Geração eólica na América do Norte deve dobrar em seis anos
Investimento no setor só no subcontinente vai chegar a 145 bilhões de dólares até 2017
Vanessa Barbosa
Publicado em 19 de outubro de 2011 às 17h07.
São Paulo - De acordo com um novo relatório da consultoria Pike Research, que realiza pesquisas sobre o mercado mundial de tecnologia limpa, a capacidade eólica total instalada na América do Norte mais do que duplicará nos próximos seis anos, passando de cerca de 53 mil megawatts em 2011 para quase 126 mil megawatts até 2017.
Apesar de ter sofrido uma baixa no ritmo de novas instalações durante a crise financeira de 2008 e 2009, a indústria eólica vem amadurecendo como uma tecnologia limpa , capaz de reduzir as emissões de carbono e também impulsionar o crescimento econômico dos países.
“Este ainda será um ano difícil para a energia eólica na América do Norte, mas vemos sinais de recuperação", diz o analista sênior Peter Asmus. "A região está produzindo turbinas mais eficientes, que geram energia a custos mais baixos”. Segundo Asmus, um dos focos da expansão do setor será nos parques eólicos offshore, na costa marítima.
Previsões apontam que cerca de 820 bilhões de dólares serão investidos globalmente em turbinas eólicas onshore e offshore, entre 2011 e 2017. Deste montante, a América do Norte deverá receber 145 bilhões.
Atulamente, os Estados Unidos são o segundo país no mundo que mais produz eletricidade a partir de energia eólica, sendo capaz de abastecer 10 milhões de residências americanas. Essa capacidade entretanto representa apenas 2,3% da geração total de energia no país - participação baixa em comparação a outras nações, como a Dinamarca, por exemplo, que tem 20% de sua eletricidade oriunda da matriz eólica.
São Paulo - De acordo com um novo relatório da consultoria Pike Research, que realiza pesquisas sobre o mercado mundial de tecnologia limpa, a capacidade eólica total instalada na América do Norte mais do que duplicará nos próximos seis anos, passando de cerca de 53 mil megawatts em 2011 para quase 126 mil megawatts até 2017.
Apesar de ter sofrido uma baixa no ritmo de novas instalações durante a crise financeira de 2008 e 2009, a indústria eólica vem amadurecendo como uma tecnologia limpa , capaz de reduzir as emissões de carbono e também impulsionar o crescimento econômico dos países.
“Este ainda será um ano difícil para a energia eólica na América do Norte, mas vemos sinais de recuperação", diz o analista sênior Peter Asmus. "A região está produzindo turbinas mais eficientes, que geram energia a custos mais baixos”. Segundo Asmus, um dos focos da expansão do setor será nos parques eólicos offshore, na costa marítima.
Previsões apontam que cerca de 820 bilhões de dólares serão investidos globalmente em turbinas eólicas onshore e offshore, entre 2011 e 2017. Deste montante, a América do Norte deverá receber 145 bilhões.
Atulamente, os Estados Unidos são o segundo país no mundo que mais produz eletricidade a partir de energia eólica, sendo capaz de abastecer 10 milhões de residências americanas. Essa capacidade entretanto representa apenas 2,3% da geração total de energia no país - participação baixa em comparação a outras nações, como a Dinamarca, por exemplo, que tem 20% de sua eletricidade oriunda da matriz eólica.