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Genro de bin Laden é condenado à prisão perpétua

Souleymane Abou Ghaith foi condenado à prisão perpétua em um tribunal de Nova York

Souleymane Abou Ghaith, genro de Osama bin Laden e ex-porta-voz da Al Qaeda (AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 14h11.

Nova York -O genro de Osama bin Laden e ex-porta-voz da Al Qaeda , Sulaiman Abu Ghaith, foi condenado à prisão perpétua nesta terça-feira em um tribunal de Nova York.

O ex-imã de 48 anos, proveniente do Kuwait e que defendeu os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos algumas horas depois do ocorrido, foi considerado culpado pelo júri, no dia 26 de março, de conspirar para matar americanos e de fornecer apoio material aos terroristas.

Antes de conhecer sua sentença no tribunal federal de Manhattan, Abu Ghaith declarou, em árabe, através de um intérprete, que se submetia apenas ao julgamento de Alá, citando em seguida trechos do Corão.

"Hoje, enquanto vocês algemam minhas mãos e têm a intenção de me enterrar vivo, estão libertando as mãos de centenas de muçulmanos que se unirão pelos homens livres", declarou.

O juiz Lewis Kaplan assinalou, antes de anuncia sua condenação, que Abu Ghaith jamais manifestou arrependimento pelos atentados de 11/9.

"O senhor continua ameaçando. O que fez requer pena máxima", afirmou Kaplan.

Suleiman Abu Ghaith é o dirigente máximo da Al Qaeda que já foi julgado por um tribunal federal americano.

Em um vídeo divulgado em 12 de setembro de 2001, Abu Ghaith aparecia sentado junto ao falecido Osama bin Laden e o atual líder da Al Qaeda, Ayman al Zawahiri, justificando os atentados e prometendo outros ataques.

Seus advogados pediram em vão uma pena máxima de 15 anos de prisão, argumentando que seu cliente havia passado 11 anos preso no Irã antes deixar o Afeganistão, em 2002.

*Atualizada às 14h11 do dia 23/09/2014

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Nova York -O genro de Osama bin Laden e ex-porta-voz da Al Qaeda , Sulaiman Abu Ghaith, foi condenado à prisão perpétua nesta terça-feira em um tribunal de Nova York.

O ex-imã de 48 anos, proveniente do Kuwait e que defendeu os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos algumas horas depois do ocorrido, foi considerado culpado pelo júri, no dia 26 de março, de conspirar para matar americanos e de fornecer apoio material aos terroristas.

Antes de conhecer sua sentença no tribunal federal de Manhattan, Abu Ghaith declarou, em árabe, através de um intérprete, que se submetia apenas ao julgamento de Alá, citando em seguida trechos do Corão.

"Hoje, enquanto vocês algemam minhas mãos e têm a intenção de me enterrar vivo, estão libertando as mãos de centenas de muçulmanos que se unirão pelos homens livres", declarou.

O juiz Lewis Kaplan assinalou, antes de anuncia sua condenação, que Abu Ghaith jamais manifestou arrependimento pelos atentados de 11/9.

"O senhor continua ameaçando. O que fez requer pena máxima", afirmou Kaplan.

Suleiman Abu Ghaith é o dirigente máximo da Al Qaeda que já foi julgado por um tribunal federal americano.

Em um vídeo divulgado em 12 de setembro de 2001, Abu Ghaith aparecia sentado junto ao falecido Osama bin Laden e o atual líder da Al Qaeda, Ayman al Zawahiri, justificando os atentados e prometendo outros ataques.

Seus advogados pediram em vão uma pena máxima de 15 anos de prisão, argumentando que seu cliente havia passado 11 anos preso no Irã antes deixar o Afeganistão, em 2002.

*Atualizada às 14h11 do dia 23/09/2014

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