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Geithner: 'queremos transparência ao falar sobre commodities'

Secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, diz que estudará "com carinho" proposta de Sarkozy para conter variação no preço de produtos agrícolas

Geithner disse que o trabalho dos EUA será evitar danos a exportadores e importadores (Chung Sung-Jun/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2011 às 13h32.

São Paulo - O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, disse nesta segunda-feira (7) que acha complicada a ideia de haver algum controle sobre o preço das commodities, como propõe o presidente da França, Nicolas Sarkozy. "Não sei exatamente qual é a proposta francesa, mas o que queremos é transparência e proteção contra manipulações que geram riscos para os mercados no mundo todo", disse.

A sugestão de Sarkozy deve ser um dos principais temas da reunião ministerial do G-20, marcada para o período de 17 a 19 de fevereiro, em Paris. O presidente francês defende a criação de mecanismos que detenham a variação brusca do preço dos produtos agrícolas. Vale lembrar que a previsão de alta das commodities é praticamente consenso nas expectativas dos analistas para 2011.

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"Trabalhamos próximos dos franceses para criar um sistema internacional estável. Avaliaremos com carinho a proposta da França", disse Geithner, que participou de evento na sede da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.

O principal esforço dos Estados Unidos, segundo o secretário do Tesouro, será a tentativa de manter equilíbrio entre oferta e demanda de commodities. "Não queremos condições que prejudiquem importadores e exportadores. É isso que queremos, e creio que temos interesses comuns aos do Brasil", disse.

Na tarde desta segunda-feira Geithner deve seguir para Brasília, onde vai se reunir com a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Os três discutirão, além de temas envolvendo as relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos, a agenda do que será debatido na reunião do G-20.

Veja também: Brasil precisa ser mais ágil para lidar com o câmbio, diz Geithner

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