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Gasto do consumidor dos EUA sobe 0,7% em fevereiro

O aumento foi de 0,7%, maior do que os 0,3% de janeiro

Estimativa ficou 0,1% a mais das previsões de analistas (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2011 às 10h35.

Washington - O gasto do consumidor dos Estados Unidos subiu ligeiramente mais que o esperado em fevereiro, marcando o oitavo mês seguido de alta, enquanto a inflação acelerou no maior ritmo desde junho de 2009.

O Departamento de Comércio dos EUA informou nesta segunda-feira que o gasto pessoal aumentou 0,7 por cento. A alta de janeiro foi revisada de 0,2 para 0,3 por cento.

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Economistas consultados pela Reuters previam que o gasto subiria 0,6 por cento em fevereiro. Ajustado para inflação, o gasto pessoal subiu 0,3 por cento, depois de ficar estável no mês anterior.

Após a maior alta em quatro anos registrada nos últimos três meses de 2010, o gasto dos norte-americanos deve desacelerar no primeiro trimestre, com a escalada dos preços de energia e alimentos reduzindo o consumo em outros setores.

No quarto trimestre do ano passado, o gasto teve alta anual de 4 por cento, ajudando a impulsionar o crescimento econômico dos EUA para 3,1 por cento, ante 2,6 por cento entre julho e setembro.

Os preços de alimentos e energia elevaram a inflação no mês passado. Segundo o Departamento de Comércio, o índice de preços PCE subiu 0,4 por cento, a maior taxa desde junho de 2009, após subir 0,3 por cento em janeiro.

A medida de inflação preferida pelo Federal Reserve -- o núcleo do PCE, excluindo alimentos e energia -- subiu 0,2 por cento, mesma taxa de janeiro.

Nos 12 meses até janeiro, o núcleo do PCE avançou 0,9 por cento, maior ganho em quatro meses, após subir 0,8 por cento em janeiro.

Até agora, o Fed considera transitória a inflação elevada de alimentos e energia, mas o chairman Ben Bernanke disse que agirá para garantir que as pressões inflacionárias não fiquem arraigadas.

A renda pessoal nos EUA cresceu 0,3 por cento no mês passado, após uma alta de 1,2 por cento em janeiro. Economistas esperavam um ganho de 0,4 por cento.

Com o consumo superando o crescimento de renda, a taxa de poupança caiu de 710,5 bilhões de dólares em janeiro para 676,7 bilhões de dólares em fevereiro.

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