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Gasoduto egípcio que abastece Israel sofre atentado

É a segunda vez em 3 meses que o gasoduto sofre sabotagem

Gasoduto egípcio: no atentado, bomba foi acionada por controle remoto (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2011 às 12h48.

Cairo - Criminosos sabotaram nesta quarta-feira, pela segunda vez em três meses, o gasoduto egípcio que abastece Israel e Jordânia, provocando novamente a suspensão do fornecimento para os dois países, os principais clientes do Egito na região.

O ataque com bomba aconteceu duas semanas depois da decisão das novas autoridades do Egito de revisar todos os contratos de gás, incluindo os assinados com o Estado hebreu, e abrir investigações sobre os controversos contratos de venda de gás a este país.

O atentado aconteceu no centro de distribuição e exportação de gás para Israel e Jordânia, situado na altura da cidade de Al-Sabil, na região de Al-Arich, no Sinai, segundo a agência Mena.

De acordo com uma fonte dos serviços de segurança, a bomba foi acionada por controle remoto e produziu grandes chamas.

Majdi Taoufic, presidente da empresa Gasco, que administra o gasoduto, afirmou que o incêndio foi controlado.

O ministro israelense da Infraestruturas, Uzi Landau, garantiu que o atentado não provocaria cortes de energia elétrica no país.

"Ainda há uma certa quantidade de gás no gasoduto, e vamos utilizá-lo; e depois a companhia de eletricidade (israelense) deverá encontrar alternativas com nosso próprio gás ou utilizando carvão ou petróleo", afirmou.

No dia 5 de fevereiro, durante a revolta popular contra o então presidente egípcio Hosni Mubarak, um ataque contra o gasoduto já havia provocado a interrupção do abastecimento.

Nenhum grupo reivindicou até o momento o atentado, que aconteceu às 4H30 (23H30 de Brasília, terça-feira) em uma região onde as relações são tensas com os beduínos, que se queixam de violência e discriminação.

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O ataque com bomba aconteceu duas semanas depois da decisão das novas autoridades do Egito de revisar todos os contratos de gás, incluindo os assinados com o Estado hebreu, e abrir investigações sobre os controversos contratos de venda de gás a este país.

O atentado aconteceu no centro de distribuição e exportação de gás para Israel e Jordânia, situado na altura da cidade de Al-Sabil, na região de Al-Arich, no Sinai, segundo a agência Mena.

De acordo com uma fonte dos serviços de segurança, a bomba foi acionada por controle remoto e produziu grandes chamas.

Majdi Taoufic, presidente da empresa Gasco, que administra o gasoduto, afirmou que o incêndio foi controlado.

O ministro israelense da Infraestruturas, Uzi Landau, garantiu que o atentado não provocaria cortes de energia elétrica no país.

"Ainda há uma certa quantidade de gás no gasoduto, e vamos utilizá-lo; e depois a companhia de eletricidade (israelense) deverá encontrar alternativas com nosso próprio gás ou utilizando carvão ou petróleo", afirmou.

No dia 5 de fevereiro, durante a revolta popular contra o então presidente egípcio Hosni Mubarak, um ataque contra o gasoduto já havia provocado a interrupção do abastecimento.

Nenhum grupo reivindicou até o momento o atentado, que aconteceu às 4H30 (23H30 de Brasília, terça-feira) em uma região onde as relações são tensas com os beduínos, que se queixam de violência e discriminação.

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