John Boehner: o garçom Hoyt alegou que ouvia vozes que lhe diziam que Boehner era o diabo e também responsável pelo surto de ebola na África (Yuri Gripas/Reuters)
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 05h37.
Washington - Um garçom do estado de Ohio foi acusado de planejar o assassinato do presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o republicano John Boehner, que é um frequentador assíduo do clube de golfe no qual trabalhava, informou nesta terça-feira a imprensa local.
Michael Hoyt, de 44 anos, fez contato com as autoridades em outubro para ameaçar Boehner de morte ao considerar que o político teve relação com sua demissão como garçom no Wetherington Golf & Country Clube de Cincinnati, em Ohio.
Hoyt, que sofreu com surtos psicóticos há dois anos, alegou também que ouvia vozes que lhe diziam que Boehner era o diabo e também responsável pelo surto de ebola na África Ocidental, segundo a denúncia apresentada em um tribunal federal de Cincinnati.
"Se eu tivesse alguma intenção de ferir Boehner, poderia ter colocado veneno em seu vinho no Wetherington muitas, muitas vezes", escreveu Hoyt à mulher do congressista, Debbie, em um e-mail, segundo a denúncia.
Um grande júri decidiu indiciá-lo na semana passada, mas a notícia não foi divulgada até hoje.
"Boehner está a par da situação e agradece sinceramente ao FBI, à Polícia do Capitólio e às autoridades de Ohio por seu trabalho", disse ontem o porta-voz do republicano, Michael Steel, em um breve comunicado.
Hoyt tinha uma pistola semiautomática em casa com a qual, segundo suas ameaças, pretendia assassinar Boehner.
A emissora de TV "CNN" informou que Hoyt se apresentou voluntariamente para ser submetido a uma avaliação psiquiátrica.