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Ganhadores do Nobel pedem ações urgentes em favor do planeta

Manifesto assinado por 20 vencedores do prêmio pede providências para garantir a preservação do meio ambiente

O texto dos "recomenda uma série de ações urgentes" para salvar o planeta (WimediaCommons)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2011 às 17h49.

Estocolmo - Vinte ganhadores do prêmio Nobel se reuniram nesta quarta-feira, em um apelo aos dirigentes mundiais, para que atuem urgentemente pelo futuro do planeta, em recomendações feitas a um comitê especial da ONU.

No "memorando de Estocolmo", que redigiram com especialistas em clima, os premiados concluem que a Terra entrou em uma nova era desde as atividades industriais, "o Antropoceno", influenciada pelas ações humanas.

O informe "recomenda uma série de ações urgentes e de grande alcance para que os dirigentes e as sociedades sejam servidores mais ativos do planeta em benefício das gerações futuras", segundo o texto do memorando.

Os vencedores do Nobel de Química, Mario Molina e Paul Crutzen, inventor do conceito de antropoceno; o premiado de Economia Amartya Sen, e a Nobel de Literatura Nadine Gordimer são alguns dos envolvidos no desenvolvimento do memorando.

O texto foi assinado na Academia de Ciências de Estocolmo, onde se atribui a maioria dos prêmios Nobel.

Ele então foi entregue à presidente finlandesa, Tarja Halonen, que co-dirige uma comissão da ONU sobre o desenvolvimento sustentável tendo em vista a reunião climática das Nações Unidas no Rio de Janeiro em 2012.

Além do objetivo de manter o aquecimento global abaixo de dois graus Celsius, o documento destaca que "o meio ambiente sustentável é uma pré-condição para a erradicação da pobreza, desenvolvimento econômico e justiça social".

Uma das dificuldades dos acordos internacionais sobre o clima é a divergência de interesses entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Estes últimos afirmam que o crescimento rápido não pode ser condenado pelos esforços ambientais.

O memorando defende também uma "revolução agrícola", mais cológica, para alimentar a população humana do planeta, que em breve chegará aos 9 bilhões.

Na terça-feira, os premiados do Nobel organizaram um processo da espécie humana, acusada de destruir o planeta.

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Estocolmo - Vinte ganhadores do prêmio Nobel se reuniram nesta quarta-feira, em um apelo aos dirigentes mundiais, para que atuem urgentemente pelo futuro do planeta, em recomendações feitas a um comitê especial da ONU.

No "memorando de Estocolmo", que redigiram com especialistas em clima, os premiados concluem que a Terra entrou em uma nova era desde as atividades industriais, "o Antropoceno", influenciada pelas ações humanas.

O informe "recomenda uma série de ações urgentes e de grande alcance para que os dirigentes e as sociedades sejam servidores mais ativos do planeta em benefício das gerações futuras", segundo o texto do memorando.

Os vencedores do Nobel de Química, Mario Molina e Paul Crutzen, inventor do conceito de antropoceno; o premiado de Economia Amartya Sen, e a Nobel de Literatura Nadine Gordimer são alguns dos envolvidos no desenvolvimento do memorando.

O texto foi assinado na Academia de Ciências de Estocolmo, onde se atribui a maioria dos prêmios Nobel.

Ele então foi entregue à presidente finlandesa, Tarja Halonen, que co-dirige uma comissão da ONU sobre o desenvolvimento sustentável tendo em vista a reunião climática das Nações Unidas no Rio de Janeiro em 2012.

Além do objetivo de manter o aquecimento global abaixo de dois graus Celsius, o documento destaca que "o meio ambiente sustentável é uma pré-condição para a erradicação da pobreza, desenvolvimento econômico e justiça social".

Uma das dificuldades dos acordos internacionais sobre o clima é a divergência de interesses entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Estes últimos afirmam que o crescimento rápido não pode ser condenado pelos esforços ambientais.

O memorando defende também uma "revolução agrícola", mais cológica, para alimentar a população humana do planeta, que em breve chegará aos 9 bilhões.

Na terça-feira, os premiados do Nobel organizaram um processo da espécie humana, acusada de destruir o planeta.

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