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Gabrielli vê tendência de alta do preço do petróleo

Presidente da Petrobras afirmou hoje há uma tendência de alta no preço do barril internacional de petróleo, por um período longo de tempo

Gabrielli também disse que a companhia já sabe "mais ou menos" quais são os possíveis ativos que deverão ser vendidos dentro do plano de desinvestimentos (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2011 às 13h42.

Rio de Janeiro - O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse hoje há uma tendência de alta no preço do barril internacional de petróleo, e que ela deve permanecer por um longo período. "Não vejo motivos para este preço cair", avaliou. Mesmo com a constatação, Gabrielli evitou especificar se a alta já se configuraria o novo patamar para um reajuste de seus preços de gasolina e diesel no Brasil, inalterados desde 2008. "Apesar da alta, há ainda uma enorme volatilidade (no mercado de petróleo)", disse.

Hoje, Gabrielli também disse que a companhia já sabe "mais ou menos" quais são os possíveis ativos que deverão ser vendidos dentro do plano da empresa de promover desinvestimentos no valor total de US$ 13 bilhões. "Temos três tipos de ativos com que vamos trabalhar. Um deles é um pouco de recebíveis, dos quais vamos tentar reduzir a parte que financiamos em empreendimentos. Outro é a venda efetiva de participação em algumas das 285 empresas em que estamos participando hoje. O terceiro ponto seria o farm-out (venda de participação em blocos sob sua concessão", disse.

Gabrielli destacou que os desinvestimentos deverão ser feitos em dois anos e meio. Ele não soube dizer se algum detalhe desta estratégia será conhecido até o final do ano. "Tudo depende se vamos colocar abertos todos os ativos dos quais queremos nos desfazer, ou só parte deles. Estamos em processo de avaliação mais aprofundada destes ativos", disse.

Indagado sobre a dificuldade de despertar o interesse do mercado para a compra destes ativos no momento atual, de crise econômica mundial, Gabrielli lembrou que "não faltam recursos". "O que há no mercado é uma seleção maior. Se você tem um bom ativo para vender, haverá interesse sobre ele", disse, completando que ativos relacionados a petróleo "sempre são interessantes". "A crise existe, mas as pessoas continuarão andando de avião, usando carro ou qualquer outro meio de transporte, continuarão usando ar-condicionado. Enfim, precisam de petróleo para isso", comentou.

O executivo não acredita que a Petrobras teria dificuldades de captar no mercado internacional, mas lembrou que qualquer captação será em "moeda forte". "O dólar hoje é moeda fraca", afirmou. "Quando a Petrobras precisou captar no ano passado conseguiu em menos de 15 minutos mais de US$ 7 bilhões. Não há dificuldades", acrescentou.

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Hoje, Gabrielli também disse que a companhia já sabe "mais ou menos" quais são os possíveis ativos que deverão ser vendidos dentro do plano da empresa de promover desinvestimentos no valor total de US$ 13 bilhões. "Temos três tipos de ativos com que vamos trabalhar. Um deles é um pouco de recebíveis, dos quais vamos tentar reduzir a parte que financiamos em empreendimentos. Outro é a venda efetiva de participação em algumas das 285 empresas em que estamos participando hoje. O terceiro ponto seria o farm-out (venda de participação em blocos sob sua concessão", disse.

Gabrielli destacou que os desinvestimentos deverão ser feitos em dois anos e meio. Ele não soube dizer se algum detalhe desta estratégia será conhecido até o final do ano. "Tudo depende se vamos colocar abertos todos os ativos dos quais queremos nos desfazer, ou só parte deles. Estamos em processo de avaliação mais aprofundada destes ativos", disse.

Indagado sobre a dificuldade de despertar o interesse do mercado para a compra destes ativos no momento atual, de crise econômica mundial, Gabrielli lembrou que "não faltam recursos". "O que há no mercado é uma seleção maior. Se você tem um bom ativo para vender, haverá interesse sobre ele", disse, completando que ativos relacionados a petróleo "sempre são interessantes". "A crise existe, mas as pessoas continuarão andando de avião, usando carro ou qualquer outro meio de transporte, continuarão usando ar-condicionado. Enfim, precisam de petróleo para isso", comentou.

O executivo não acredita que a Petrobras teria dificuldades de captar no mercado internacional, mas lembrou que qualquer captação será em "moeda forte". "O dólar hoje é moeda fraca", afirmou. "Quando a Petrobras precisou captar no ano passado conseguiu em menos de 15 minutos mais de US$ 7 bilhões. Não há dificuldades", acrescentou.

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