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Gabrielli defende Palocci no conselho da Petrobras

Segundo o presidente da empresa, Antonio Palocci exerce cargo como pessoa física, não como membro do governo

Gabrielli: "O ex-ministro Palocci foi eleito por um ano e deverá ficar este ano" (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Gabrielli: "O ex-ministro Palocci foi eleito por um ano e deverá ficar este ano" (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 14h13.

Rio de Janeiro - O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse hoje que o ex-ministro da Casa Civil Antônio Palocci não tem por que deixar o assento no Conselho Administrativo da estatal, cargo para o qual foi eleito no final de abril. Segundo ele, os assentos no conselho são da pessoa física e não do cargo que elas ocupam no governo. "O ex-ministro Palocci foi eleito por um ano e deverá ficar este ano. Não cabe à Petrobras qualquer decisão sobre isso", afirmou, destacando que a eleição dos membros do conselho acontece apenas uma vez por ano dentro da Assembleia Geral Ordinária (AGO).

Gabrielli defendeu Palocci, dizendo que o ex-ministro é uma "pessoa de alta competência". "A Procuradoria arquivou as denúncias e ele renunciou para não prejudicar o governo. Se ele decidir ficar ou não (no Conselho) é com ele", disse.

Sondas

Gabrielli disse que não acredita que haverá um atraso significativo na contratação das 21 sondas de perfuração que serão destinadas ao pré-sal, e tiveram sua licitação lançada esta semana. Segundo ele, a entrega das propostas está prevista para setembro e a Petrobras conta com a possibilidade de assinar os contratos de afretamento ainda este ano, pelo mesmo valor que foram contratadas as primeiras sete unidades.

A primeira licitação, que previa a contratação de 28 unidades teve suas propostas entregues em novembro e o primeiro contrato ainda não foi assinado. As primeiras sete sondas serão construías no Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco, e serão afretadas à Petrobras pela empresa Sete Brasil constituída por fundos de investimento e com participação de 10% da Petrobras. O preço médio do afretamento é de US$ 450 mil.

"Agora temos a referência para o afretamento no mercado doméstico e acreditamos que a licitação deverá trazer preços competitivos", disse o executivo em entrevista à imprensa, após participar de evento promovido pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) com fornecedores da estatal.

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