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G7 pressionará Rússia e avaliará risco de 'coerção econômica' da China

Durante o encontro de cúpula, que começa na sexta-feira, 19, os governantes tentarão estabelecer uma frente unida diante de Rússia e China

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G7: O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarcou nesta quinta-feira em uma base americana próxima de Hiroshima (AFP/AFP)

G7: O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarcou nesta quinta-feira em uma base americana próxima de Hiroshima (AFP/AFP)

Os líderes do G7 começaram a desembarcar no Japão nesta quinta-feira, 18, para a reunião de cúpula em Hiroshima, que pretende debater sanções mais severas contra a Rússia e avaliar medidas de proteção diante da "coerção econômica" da China.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, recebe os chefes de Governo das outras seis economias mais industrializadas do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido) em Hiroshima, cidade símbolo da destruição nuclear.

Durante o encontro de cúpula, que começa na sexta-feira, 19, os governantes tentarão estabelecer uma frente unida diante de Rússia e China. Também abordarão outras questões urgentes, mas que não geram consenso no grupo.

A reunião contará com a presença de representantes da União Europeia (UE). O Japão também convidou os governantes do Brasil, Índia e Indonésia, entre outras nações, para tentar uma aproximação do G7 com os países em desenvolvimento nos quais a China faz grandes investimentos.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarcou nesta quinta-feira em uma base americana próxima de Hiroshima. Biden é o segundo presidente do país, depois de Barack Obama, a visitar a cidade que foi destruída por uma bomba atômica lançada pelas tropas de Washington em 1945.

Biden chegou ao Japão em meio a uma disputa sobre o teto da dívida americana: se um acordo não for alcançado no Congresso até junho, a crise provocaria uma inédita suspensão de pagamentos da dívida soberana do país.

A questão obrigou o presidente democrata a cancelar duas escalas de sua viagem após o G7, uma em Papua Nova Guiné e outra na Austrália.

Guerra da Ucrânia é tema principal da reunião

A invasão russa da Ucrânia é um tema prioritário da reunião, no momento em que Kiev enfrenta bombardeios com mísseis e após meses de combates violentos em Bakhmut, leste do país, e em outras cidades da frente de batalha.

Estados Unidos e seus aliados enviaram armas à Ucrânia para fortalecer a defesa do país, mas a aguardada contraofensiva das tropas de Kiev não foi concretizada até o momento. O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, deve discursar durante a reunião por videoconferência.

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, destacou que os participantes pretendem reforçar a bateria de sanções contra Moscou, que de acordo com os números oficiais provocaram uma contração de 1,9% na economia russa no primeiro trimestre.

O G7 já adotou um teto de preços para os derivados de petróleo russos, o que provocou uma queda de 43% na receita, segundo a Agência Internacional de Energia.

"Teremos discussões sobre a situação das sanções e as medidas que o G7 tomará em conjunto para que sejam cumpridas", declarou Sullivan.

Uma fonte da UE informou que também será debatido um bloqueio às exportações de diamantes russos, um comércio que alcançou 5 bilhões de dólares (quase 25 bilhões de reais) em 2021.

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