G7 apoia ataques contra o EI e destaca união internacional
Ministros das relações exteriores louvaram "todas as contribuições" que tenham como objetivo conter os jihadistas
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2014 às 16h53.
Nações Unidas - Os ministros das Relações Exteriores do G7 respaldaram nesta quinta-feira a campanha de ataques contra o grupo jihadista Estado Islâmico ( EI ) liderada pelos Estados Unidos e destacaram a união de todo o mundo contra os extremistas.
"Reconhecemos que a ação militar realizada pelos EUA e outros países representa uma contribuição importante para ajudar o Iraque a se defender do EI e também para privar o EI de refúgios", afirmaram em uma declaração adotada durante um almoço de trabalho paralelo à Assembleia Geral da ONU.
Além disso, os ministros das Relações Exteriores de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos e a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, louvaram "todas as contribuições" que tenham como objetivo conter os jihadistas, entre elas o treinamento de forças iraquianas e o fornecimento de material.
Também destacaram a união da comunidade internacional contra o EI e defenderam um esforço amplo e coordenado contra o grupo.
"Damos as boas-vindas à postura inequívoca dos líderes muçulmanos contra a mensagem de intolerância, ódio e violência do EI", disseram os ministros.
Nesse sentido, expressaram a importância de apoiar às forças moderadas no Iraque e na Síria e, para isso, anunciaram sua intenção de estabelecer um diálogo com os países da região que queiram contribuir para a luta contra o terrorismo.
Além disso, reforçaram seu respaldo ao governo iraquiano e à necessidade do início de uma transição política na Síria.
"Estamos comprometidos a restaurar a estabilidade e a coexistência pacífica de todos os grupos étnicos e religiosos na Síria e no Iraque", enfatizaram.
Os ministros fizeram também referência ao problema dos combatentes estrangeiros e expressaram sua satisfação pela resolução aprovada na última quarta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU para tentar conter esse fenômeno.