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G20 pressiona ONU a dar resposta a atividade nuclear de Pyongyang

Angela Merkel disse que o tema foi abordado em um encontro informal dos líderes, apesar de não ser um assunto habitual do fórum

Angela Merkel: a chanceler alemã afirmou que o G20 pressiona o Conselho de Segurança da ONU (Hannibal Hanschke/Reuters)

Angela Merkel: a chanceler alemã afirmou que o G20 pressiona o Conselho de Segurança da ONU (Hannibal Hanschke/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de julho de 2017 às 15h02.

Hamburgo - A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou nesta sexta-feira que o G20 pressiona o Conselho de Segurança da ONU a dar uma resposta "proporcionada" à muito "ameaçadora" atividade nuclear da Coreia do Norte.

Em comparecimento à imprensa para explicar o desenvolvimento do primeiro dia da reunião, que ocorre até sábado em Hamburgo, a chanceler disse que este tema foi abordado em um encontro informal dos líderes, apesar de não ser um assunto habitual deste fórum de economias avançadas e emergentes.

Os países "especialmente afetados", como a Coreia do Sul e outros da região, mostraram uma "grande preocupação" perante a evolução do regime de Pyongyang, que testou com sucesso na terça-feira seu primeiro míssil balístico intercontinental, explicou Merkel.

A chanceler acrescentou que todos os integrantes do G20 esperam que o Conselho de Segurança da ONU volte a abordar este assunto e ofereça uma resposta "proporcionada" à Coreia do Norte.

No G20 se encontram os cinco países com direito a veto no Conselho de Segurança, Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido, ainda que entre eles haja diferentes pontos de vista.

Washington, Seul e Tóquio ressaltaram nesta sexta-feira em declaração conjunta que querem exercer "máxima pressão" sobre a Coreia do Norte mediante "sanções adicionais" para deter de imediato o programa nuclear de Pyongyang.

Esta é a mensagem principal do comunicado conjunto emitido pelos três países por causa de um encontro - como parte da cúpula do G20 - de seus líderes: o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o premier japonês, Shinzo Abe, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in.

Os três se comprometeram a "cooperar para aplicar a máxima pressão" à Coreia do Norte para que mude de rumo e acabe com as suas "ações provocadoras e ameaçadoras".

O "objetivo comum" dos três países é, mediante cooperação internacional, alcançar a "desnuclearização completa, verificável e irreversível da península coreana de forma pacífica".

"Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão nunca aceitarão uma Coréia do norte com armamento nuclear", assegura o comunicado.

Trump assegurou a Abe e Moon que os Estados Unidos estão "firmemente comprometidos" com a defesa de ambos e que estão dispostos a utilizar para isso o seu "completo leque de capacidades convencionais e nucleares".

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