G20 inclui iuane entre grupo de moedas de referência
Segundo a ministra francesas de Finanças, porém, dólar não será substituído, porque segue com papel-chave
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2011 às 12h29.
Nanquim, China - A ministra de Finanças francesa, Christine Lagarde, assegurou nesta quinta-feira que o Grupo dos Vinte (G20, formado pelos países mais ricos e principais emergentes) decidiu incluir o iuane no grupo de divisas do Fundo Monetário Internacional (FMI), uma alternativa à atual moeda de referência, o dólar.
"O dólar não vai ser substituído, porque segue tendo um papel-chave", afirmou Lagarde ao final do seminário de ministros de Finanças e governadores de bancos centrais realizado na cidade chinesa de Nanquim.
No entanto, os altos cargos que participaram do encontro, que teve um dia de duração, concluíram que a moeda chinesa deveria estar incluída no grupo de moedas dos Direitos Especiais de Giro (DEG) do FMI, atualmente composto pelo dólar, o euro, a libra esterlina e o iene.
A França, atual presidente de turno do G20, pediu nesta quinta-feira que se fixe um calendário para incluir neste mecanismo a moeda chinesa, que poderia ocupar o lugar do dólar, cuja alta volatilidade desestabiliza os mercados internacionais.
Este foi o pedido expresso pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, em seu discurso desta manhã, no qual pediu que o G20 definisse normas para garantir uma estabilidade monetária internacional que evite uma crise financeira como a de 2008.
Lagarde assegurou em entrevista coletiva que o seminário foi "um êxito" no qual os presentes acertaram também conceder mais atribuições ao FMI para que controle os desequilíbrios relacionados aos fluxos de capital especulativo.
"Minha conclusão é que estamos todos envolvidos na reforma do sistema monetário internacional", que deve incluir a gestão de capitais, a gestão da liquidez e reforçar a vigilância por parte do FMI, assinalou a ministra de Finanças francesa.
No entanto, o país anfitrião, a China, e o presidente do G20 parecem discordar sobre o calendário para incluir a moeda chinesa nos DEG, já que Pequim assinalou nesta quarta-feira que espera um processo gradual neste sentido.
Segundo Lagarde, a inclusão do iuane deveria começar "imediatamente ", embora tenha reconhecido que a situação atual é de "análise".
Com esta estratégia, Paris procura o apoio de Pequim para concluir sua ambiciosa agenda do G20, cujo sucesso é cada vez mais improvável à medida que avançam os meses, e foi o motivo de Sarkozy desistir de pressionar a China para que revalorize sua moeda e deixe de inundar seus mercados com suas exportações.
Nanquim, China - A ministra de Finanças francesa, Christine Lagarde, assegurou nesta quinta-feira que o Grupo dos Vinte (G20, formado pelos países mais ricos e principais emergentes) decidiu incluir o iuane no grupo de divisas do Fundo Monetário Internacional (FMI), uma alternativa à atual moeda de referência, o dólar.
"O dólar não vai ser substituído, porque segue tendo um papel-chave", afirmou Lagarde ao final do seminário de ministros de Finanças e governadores de bancos centrais realizado na cidade chinesa de Nanquim.
No entanto, os altos cargos que participaram do encontro, que teve um dia de duração, concluíram que a moeda chinesa deveria estar incluída no grupo de moedas dos Direitos Especiais de Giro (DEG) do FMI, atualmente composto pelo dólar, o euro, a libra esterlina e o iene.
A França, atual presidente de turno do G20, pediu nesta quinta-feira que se fixe um calendário para incluir neste mecanismo a moeda chinesa, que poderia ocupar o lugar do dólar, cuja alta volatilidade desestabiliza os mercados internacionais.
Este foi o pedido expresso pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, em seu discurso desta manhã, no qual pediu que o G20 definisse normas para garantir uma estabilidade monetária internacional que evite uma crise financeira como a de 2008.
Lagarde assegurou em entrevista coletiva que o seminário foi "um êxito" no qual os presentes acertaram também conceder mais atribuições ao FMI para que controle os desequilíbrios relacionados aos fluxos de capital especulativo.
"Minha conclusão é que estamos todos envolvidos na reforma do sistema monetário internacional", que deve incluir a gestão de capitais, a gestão da liquidez e reforçar a vigilância por parte do FMI, assinalou a ministra de Finanças francesa.
No entanto, o país anfitrião, a China, e o presidente do G20 parecem discordar sobre o calendário para incluir a moeda chinesa nos DEG, já que Pequim assinalou nesta quarta-feira que espera um processo gradual neste sentido.
Segundo Lagarde, a inclusão do iuane deveria começar "imediatamente ", embora tenha reconhecido que a situação atual é de "análise".
Com esta estratégia, Paris procura o apoio de Pequim para concluir sua ambiciosa agenda do G20, cujo sucesso é cada vez mais improvável à medida que avançam os meses, e foi o motivo de Sarkozy desistir de pressionar a China para que revalorize sua moeda e deixe de inundar seus mercados com suas exportações.