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G-20 aprova plano anticorrupção com apoio da China

Chineses se comprometeram a apoiar medidas de transparência que permitirão revelar os proprietários de empresas de fachada e fundos ao redor do mundo

Participantes do G20: apoio chinês à transparência pode ser motivado por um desejo de combater ainda mais a corrupção (Reuters/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2014 às 09h12.

Brisbane - A China mudou de posição e passou a apoiar a iniciativa anticorrupção adotada pelos líderes do G-20 no encontro que terminou neste domingo. Com isso, o país também se comprometeu a apoiar medidas de transparência que permitirão revelar os proprietários beneficiários de empresas de fachada e fundos ao redor do mundo.

Os princípios foram divulgados em comunicado ao final do G-20 e devem levar os países a compartilhar informações com agências para a aplicação da lei, para descobrir os donos de companhias de fachada e fundos utilizados por magnatas para sonegar impostos, lavar dinheiro e esconder iniciativas corruptas.

Inicialmente, a China havia se posicionado contra a aprovação da questão, argumentando que havia pouco tempo para avaliar as reformas propostas. "Foi uma questão interna difícil para eles, mas eles conseguiram passar sobre isso", afirmou um representante da União Europeia sobre as negociações com o país asiático.

Os líderes também apoiaram as recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para fechar brechas na legislação que permitem a multinacionais mover lucros por países para evitar o pagamento de impostos.

O apoio chinês à transparência pode ser motivado por um desejo de combater ainda mais a corrupção, com medidas que permitirão a Pequim investigar indivíduos que querem esconder seus investimentos com empresas de fachada e estruturas de propriedade cruzada. A embaixada da China não comentou a questão. Fonte é a Dow Jones Newswires.

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Brisbane - A China mudou de posição e passou a apoiar a iniciativa anticorrupção adotada pelos líderes do G-20 no encontro que terminou neste domingo. Com isso, o país também se comprometeu a apoiar medidas de transparência que permitirão revelar os proprietários beneficiários de empresas de fachada e fundos ao redor do mundo.

Os princípios foram divulgados em comunicado ao final do G-20 e devem levar os países a compartilhar informações com agências para a aplicação da lei, para descobrir os donos de companhias de fachada e fundos utilizados por magnatas para sonegar impostos, lavar dinheiro e esconder iniciativas corruptas.

Inicialmente, a China havia se posicionado contra a aprovação da questão, argumentando que havia pouco tempo para avaliar as reformas propostas. "Foi uma questão interna difícil para eles, mas eles conseguiram passar sobre isso", afirmou um representante da União Europeia sobre as negociações com o país asiático.

Os líderes também apoiaram as recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para fechar brechas na legislação que permitem a multinacionais mover lucros por países para evitar o pagamento de impostos.

O apoio chinês à transparência pode ser motivado por um desejo de combater ainda mais a corrupção, com medidas que permitirão a Pequim investigar indivíduos que querem esconder seus investimentos com empresas de fachada e estruturas de propriedade cruzada. A embaixada da China não comentou a questão. Fonte é a Dow Jones Newswires.

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