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Fundador do WikiLeaks quer que Corte britânica vete extradição

Assange contesta a legalidade de sua detenção na Grã-Bretanha embora não haja certeza de que ele irá ser processado

As autoridades suecas querem interrogar Julian Assange sobre as acusações de crimes sexuais contra duas ex-voluntárias do WikiLeaks (Dan Kitwood/Getty Images)

As autoridades suecas querem interrogar Julian Assange sobre as acusações de crimes sexuais contra duas ex-voluntárias do WikiLeaks (Dan Kitwood/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 06h24.

Londres - O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, formalizará no mês que vem um pedido para que sua extradição, solicitada pela Suécia, seja analisado pela Suprema Corte britânica, disse um porta-voz do WikiLeaks nesta terça-feira.

Assange, de 40 anos, e seus advogados solicitaram à Alta Corte britânica que remeta o processo à Suprema Corte. Ele contesta a legalidade de sua detenção na Grã-Bretanha e o fato de ser tratado como réu embora não haja certeza de que ele irá ser processado.

O assunto deve ser discutido em audiência na Alta Corte de Londres em 5 de dezembro. A decisão sai no mesmo dia e, caso o recurso seja rejeitado, a extradição deve ocorrer em até dez dias.

As autoridades suecas querem interrogar Assange sobre as acusações de crimes sexuais contra duas ex-voluntárias do WikiLeaks. Ele nega as acusações, e se diz vítima de uma perseguição política.

Em 2010, o WikiLeaks divulgou mais de 700 mil documentos oficiais sigilosos dos EUA, entre memorandos diplomáticos e informações sobre as guerras do Iraque e Afeganistão. Assange foi detido em dezembro de 2010, e atualmente vive sob liberdade condicional na casa de um simpatizante rico.

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