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Funcionários do BCE descartam reestruturação da dívida grega

Para eles, a única maneira de o país sustentar a dívida é implementar o pacote de 110 bilhões de euros dado pela UE e pelo FMI

Pacote de 110 bilhões de euros resgatou país, que não deve conseguir reestruturar sua dívida (Garth Burger/Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2011 às 17h22.

Atenas - Dois funcionários graduados do Banco Central Europeu (BCE) disseram hoje a jornais gregos que a Grécia pode evitar a reestruturação da sua dívida se o país se apegar ao pé da letra ao pacote de 110 bilhões de euros dado pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), informa a agência de notícias France Presse.

"Se todos os pontos do programa forem implementados, a sustentabilidade da dívida está garantida", disse Juergen Stark, membro da junta dirigente do BCE ao jornal Kathimerini. "Como qualquer tipo de reestruturação, a Grécia estará em perigo de fracassar em pagar aos mercados em um tempo razoável, e se obtiver sucesso, pagará no futuro uma margem maior de risco", acrescentou.

Já o austríaco Ewald Nowotny, membro do conselho do BCE, descartou a possibilidade da Grécia reestruturar sua enorme dívida. "O BCE tem uma posição clara: este programa (o pacote de socorro de 110 bilhões de euros) é a rota que vocês precisam seguir. Eu não vejo um plano B", disse Nowotny, em entrevista ao diário To Vima. As informações são da Dow Jones.

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"Se todos os pontos do programa forem implementados, a sustentabilidade da dívida está garantida", disse Juergen Stark, membro da junta dirigente do BCE ao jornal Kathimerini. "Como qualquer tipo de reestruturação, a Grécia estará em perigo de fracassar em pagar aos mercados em um tempo razoável, e se obtiver sucesso, pagará no futuro uma margem maior de risco", acrescentou.

Já o austríaco Ewald Nowotny, membro do conselho do BCE, descartou a possibilidade da Grécia reestruturar sua enorme dívida. "O BCE tem uma posição clara: este programa (o pacote de socorro de 110 bilhões de euros) é a rota que vocês precisam seguir. Eu não vejo um plano B", disse Nowotny, em entrevista ao diário To Vima. As informações são da Dow Jones.

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