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Franco revela amargura do Paraguai com Brasil

Atual presidente do Paraguai disse que seu país foi menosprezado e ofendido por Brasil, Argentina e Uruguai, seus sócios do Mercosul

Presidente do Paraguai, Federico Franco: "é um rosário de dor e amargura vivido pelo Paraguai com seus vizinhos. Todas as ofensas foram dolorosas", disse (Norberto Duarte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 22h27.

Asunciõn - O presidente do Paraguai , Federico Franco, que entregará o poder em 15 de agosto a Horacio Cartes, afirmou nesta terça-feira que seu país foi menosprezado e ofendido por Brasil, Argentina e Uruguai - seus sócios do Mercosul.

"É um rosário de dor e amargura vivido pelo Paraguai com seus vizinhos. Todas as ofensas foram dolorosas", disse Franco em declarações à rádio 780 AM.

"As vezes, os funcionários, do nível de secretário de Estado para baixo, deixavam passar coisas, eram situações lamentáveis (nas reuniões internacionais)".

O Mercosul suspendeu o Paraguai após o impeachment "relâmpago" que destituiu o presidente Fernando Lugo e levou Franco ao poder, em 2012, afirmando que a decisão foi um golpe.

Mas segundo Franco, "o golpista foi o Mercosul" ao usar a crise no Paraguai para permitir a entrada da Venezuela no bloco. "Este foi o verdadeiro golpe. Um golpe contra o Paraguai praticado pelos presidentes do Mercosul".

Franco estimou que sua decisão de assumir o governo, na condição de vice-presidente de Lugo, em 22 de junho do ano passado, "colocou um freio no bolivarianismo" no país.

No dia 15 de agosto "parto em paz, convencido de que fui útil à Pátria".

A posse de Cartes terá a presença da presidente Dilma Rousseff, do presidente do Chile, Sebastián Piñera, e do mandatário do Peru, Ollanta Humala, entre outros líderes.

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Asunciõn - O presidente do Paraguai , Federico Franco, que entregará o poder em 15 de agosto a Horacio Cartes, afirmou nesta terça-feira que seu país foi menosprezado e ofendido por Brasil, Argentina e Uruguai - seus sócios do Mercosul.

"É um rosário de dor e amargura vivido pelo Paraguai com seus vizinhos. Todas as ofensas foram dolorosas", disse Franco em declarações à rádio 780 AM.

"As vezes, os funcionários, do nível de secretário de Estado para baixo, deixavam passar coisas, eram situações lamentáveis (nas reuniões internacionais)".

O Mercosul suspendeu o Paraguai após o impeachment "relâmpago" que destituiu o presidente Fernando Lugo e levou Franco ao poder, em 2012, afirmando que a decisão foi um golpe.

Mas segundo Franco, "o golpista foi o Mercosul" ao usar a crise no Paraguai para permitir a entrada da Venezuela no bloco. "Este foi o verdadeiro golpe. Um golpe contra o Paraguai praticado pelos presidentes do Mercosul".

Franco estimou que sua decisão de assumir o governo, na condição de vice-presidente de Lugo, em 22 de junho do ano passado, "colocou um freio no bolivarianismo" no país.

No dia 15 de agosto "parto em paz, convencido de que fui útil à Pátria".

A posse de Cartes terá a presença da presidente Dilma Rousseff, do presidente do Chile, Sebastián Piñera, e do mandatário do Peru, Ollanta Humala, entre outros líderes.

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