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França vai destinar mais de 50 mil policiais para 2º turno

A detenção ontem de um homem radicalizado mantêm as forças de segurança em estado de alerta máximo

Eleições francesas: preocupam especialmente as eventuais comemorações após os resultados (Pascal Rossignol/Reuters)
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EFE

Publicado em 6 de maio de 2017 às 08h25.

Paris - Mais de 50 mil policiais e gendarmes, com o apoio dos militares desdobrados por causa da operação antiterrorista Sentinelle, vão fazer a segurança para que o segundo turno das eleições presidenciais aconteça com a "maior condição de segurança".

De acordo com o Ministério do Interior, a mobilização, que também vai ter a participação da guarda municipal, será semelhante à feita no primeiro turno, em 23 de abril.

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Na ocasião, nenhum incidente importante foi registrado. No entanto, a detenção ontem de um homem radicalizado que pretendia atacar uma base militar na Normandia mantêm as forças de segurança em estado de alerta máximo.

Na capital francesa, os 896 colégios eleitorais serão vigiados por agentes municipais e seguranças particulares, das 7h às 23h (horário local), explicou o vice-prefeito de Paris, Bruno Julliard, à emissora "BFMTV".

Eles se somarão aos 12 mil policiais e militares mobilizados em Paris, sendo 5 mil dedicados integralmente a garantir a segurança das votações e a ordem pública.

Preocupam especialmente as eventuais comemorações após os resultados. O local ainda não foi anunciado oficialmente, mas sabe-se que equipes de segurança também serão enviadas para lá.

O partido Em Movimento, fundado pelo candidato social liberal Emmanuel Macron - que disputará o pleito com a ultradireitista Marine Le Pen -, denunciou neste sábado que um de seus escritórios em Lyon foi atacado ontem à noite por militantes da extrema direita, que lançaram bombas de fumaça em seu interior.

De acordo com o jornal "Le Progrès", 15 supostos integrantes da Gud - organização estudantil de extrema direita - invadiram o local, onde estavam quatro pessoas, jogaram bombas e espalharam folhetos com a imagem de Emmanuel Macron. Segundo a publicação, ninguém ficou ferido.

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