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França troca embaixador no Mali

A França não justificou a mudança

O presidente do Mali, Dioncounda Traore (e), e o embaixador Christian Rouyer visitam tropas perto de Bamaco: Christian Rouyer era embaixador da França em Bamaco desde 2011 (Eric Feferberg/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 13h23.

Paris - A França anunciou nesta quinta-feira a nomeação de Gilles Huberson, diretor de uma célula governamental especial consagrada ao Mali e ao Sahel, para o cargo de embaixador francês em Bamaco, depois de ter convocado, antes do fim de sua missão, o embaixador Christian Rouyer.

"No âmbito de um movimento que envolve vários postos africanos, a nomeação de Gilles Huberson como embaixador foi proposta às autoridades malinenses", indicou em uma coletiva de imprensa o porta-voz do ministério francês das Relações Exteriores, Philippe Lalliot, sem dar as razões do retorno prematuro à França de Christian Rouyer.

Pouco antes, uma fonte diplomática malinense indicou à AFP que Rouyer havia sido "chamado antes do fim de sua missão".

Christian Rouyer, de 63 anos, era embaixador da França em Bamaco desde 2011.

Conhecido por sua linguagem franca, era apreciado pelas autoridades, pela classe política e pela sociedade civil do Mali, segundo fontes malinenses.


Era partidário da intervenção militar francesa no país para deter o progresso dos islamitas em direção ao sul do Mali.

Esta mudança de embaixador ocorre num momento em que a França intervém militarmente no Mali desde 11 de janeiro e mobiliza cerca de 4.000 soldados no país. Também ocorre no âmbito de uma série de recentes mudanças de posto de diplomatas que trabalhavam em temas relacionados ao Mali e ao Sahel.

Recentemente, foram separados de seus postos o vice-diretor do ministério a cargo do Mali, Maurent Bigot, e seu representante especial para o Sahel, Jean Félix-Paganon.

A nomeação de Félix-Paganon como embaixador no Senegal foi proposta às autoridades senegalesas, anunciou nesta quinta-feira o ministério.

O jornal Le Figaro afirmou na semana passada que o afastamento de um dos diplomatas, Laurent Bigot, ocorreu após declarações feitas em julho de 2012, nas quais denunciou a corrupção na África ocidental, particularmente no Mali. Estas declarações, realizadas em um instituto científico, foram divulgadas através das redes sociais.

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Paris - A França anunciou nesta quinta-feira a nomeação de Gilles Huberson, diretor de uma célula governamental especial consagrada ao Mali e ao Sahel, para o cargo de embaixador francês em Bamaco, depois de ter convocado, antes do fim de sua missão, o embaixador Christian Rouyer.

"No âmbito de um movimento que envolve vários postos africanos, a nomeação de Gilles Huberson como embaixador foi proposta às autoridades malinenses", indicou em uma coletiva de imprensa o porta-voz do ministério francês das Relações Exteriores, Philippe Lalliot, sem dar as razões do retorno prematuro à França de Christian Rouyer.

Pouco antes, uma fonte diplomática malinense indicou à AFP que Rouyer havia sido "chamado antes do fim de sua missão".

Christian Rouyer, de 63 anos, era embaixador da França em Bamaco desde 2011.

Conhecido por sua linguagem franca, era apreciado pelas autoridades, pela classe política e pela sociedade civil do Mali, segundo fontes malinenses.


Era partidário da intervenção militar francesa no país para deter o progresso dos islamitas em direção ao sul do Mali.

Esta mudança de embaixador ocorre num momento em que a França intervém militarmente no Mali desde 11 de janeiro e mobiliza cerca de 4.000 soldados no país. Também ocorre no âmbito de uma série de recentes mudanças de posto de diplomatas que trabalhavam em temas relacionados ao Mali e ao Sahel.

Recentemente, foram separados de seus postos o vice-diretor do ministério a cargo do Mali, Maurent Bigot, e seu representante especial para o Sahel, Jean Félix-Paganon.

A nomeação de Félix-Paganon como embaixador no Senegal foi proposta às autoridades senegalesas, anunciou nesta quinta-feira o ministério.

O jornal Le Figaro afirmou na semana passada que o afastamento de um dos diplomatas, Laurent Bigot, ocorreu após declarações feitas em julho de 2012, nas quais denunciou a corrupção na África ocidental, particularmente no Mali. Estas declarações, realizadas em um instituto científico, foram divulgadas através das redes sociais.

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