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França reforçará presença de forças de segurança no país

"Vamos reforçar a presença das forças de segurança em todo o país, conforme as instruções do presidente François Hollande", explicou o ministro Cazeneuve.

Atentado em Nice: o governo da França decidiu usar a reserva operacional das forças de segurança (Max Rossi / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2016 às 15h29.

Paris - O governo da França reforçará a presença das forças de segurança em todo o território do país, anunciou neste sábado o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, que pediu a todos os "franceses patriotas" a se unir à reserva operacional da polícia.

"Vamos reforçar a presença das forças de segurança em todo o país, conforme as instruções do presidente François Hollande", explicou o ministro ao apresentar as medidas discutidas hoje na reunião do Conselho de Segurança e Defesa após o ataque em Nice.

Cazeneuve explicou que, atualmente, há 100 mil pessoas mobilizadas em todo o país - 53 mil policiais, 36 mil integrantes da Gendarmaria (polícia militarizada) e 10 mil militares.

Para aumentar a capacidade máxima, o governo da França decidiu usar a reserva operacional das forças de segurança, o que permitirá que os governadores regionais tenham a sua disposição 12 mil homens adicionais - 9 mil gendarmes e 3 mil policiais.

O ministro lembrou que o nível de ameaça no país continua "extremamente elevado" e indicou que os militares envolvidos na operação Sentinelle se dedicarão principalmente à fiscalização das fronteiras e em proteger os eventos culturais agendados no verão.

Segundo Cazeneuve, desde o início do ano foram presos na França 160 indivíduos que planejavam atentados terroristas, o que permitiu evitar um "número significativo de ataques que poderiam ter ocorrido durante a realização da Eurocopa".

Sobre os eventos programados para o verão, Cazeneuve afirmou que adotou junto com a ministra da Cultura uma série de medidas para ajudar os organizadores a se preparar para qualquer eventualidade, além de reforçar a presença das forças de segurança.

O ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, que concedeu entrevista ao lado de Cazeneuve, afirmou que a ação francesa no exterior está focada na formação das tropas curdas e iraquianas, assim como nos bombardeios da coalizão internacional sobre o Estado Islâmico.

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Paris - O governo da França reforçará a presença das forças de segurança em todo o território do país, anunciou neste sábado o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, que pediu a todos os "franceses patriotas" a se unir à reserva operacional da polícia.

"Vamos reforçar a presença das forças de segurança em todo o país, conforme as instruções do presidente François Hollande", explicou o ministro ao apresentar as medidas discutidas hoje na reunião do Conselho de Segurança e Defesa após o ataque em Nice.

Cazeneuve explicou que, atualmente, há 100 mil pessoas mobilizadas em todo o país - 53 mil policiais, 36 mil integrantes da Gendarmaria (polícia militarizada) e 10 mil militares.

Para aumentar a capacidade máxima, o governo da França decidiu usar a reserva operacional das forças de segurança, o que permitirá que os governadores regionais tenham a sua disposição 12 mil homens adicionais - 9 mil gendarmes e 3 mil policiais.

O ministro lembrou que o nível de ameaça no país continua "extremamente elevado" e indicou que os militares envolvidos na operação Sentinelle se dedicarão principalmente à fiscalização das fronteiras e em proteger os eventos culturais agendados no verão.

Segundo Cazeneuve, desde o início do ano foram presos na França 160 indivíduos que planejavam atentados terroristas, o que permitiu evitar um "número significativo de ataques que poderiam ter ocorrido durante a realização da Eurocopa".

Sobre os eventos programados para o verão, Cazeneuve afirmou que adotou junto com a ministra da Cultura uma série de medidas para ajudar os organizadores a se preparar para qualquer eventualidade, além de reforçar a presença das forças de segurança.

O ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, que concedeu entrevista ao lado de Cazeneuve, afirmou que a ação francesa no exterior está focada na formação das tropas curdas e iraquianas, assim como nos bombardeios da coalizão internacional sobre o Estado Islâmico.

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