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França quer que Cuba tenha regras econômicas mais flexíveis

O presidente francês disse que o país quer "acompanhar" Cuba em suas reformas econômicas, mas pediu a flexibilização das regras para facilitar comércio

O presidente cubano Raúl Castro (D) e o presidente francês François Hollande (Adalberto Roque/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 21h45.

Havana - O presidente francês, François Hollande , afirmou nesta segunda-feira que a França quer "acompanhar" Cuba em suas reformas econômicas, mas pediu a flexibilização das "regras" para facilitar o comércio e a instalação de empresas francesas na ilha.

"Sei que vocês tomam decisões econômicas importantes para fazer o modelo econômico cubano evoluir", disse Hollande ao fim um fórum econômico em Havana, elogiando a "Lei de Investimentos Estrangeiros e a abertura de uma zona franca", aprovadas por Cuba.

"Estamos prontos para acompanhá-los, mas respeitando a sua identidade, o seu modelo, a sua independência. Para nós, esses são princípios essenciais. Nós não fazemos a economia como se estivéssemos fazendo negócios", acrescentou.

"Desejamos que suas regras sejam flexibilizadas e especialmente que nossas empresas possam administrar mais livremente seus recursos. Não é para nosso próprio interesse, mas para que haja mais investimentos", disse. Para o presidente francês, é preciso "outras mudanças".

"Para que Cuba possa ser um país plenamente presente no mundo, o embargo deve ser suspenso, porque essa é a condição para que possamos trabalhar no interesse comum de nossos povos", apontou.

A França é o décimo parceiro econômico de Cuba, e mantém relações com a ilha, embora sua presença esteja longe de poder competir com a Venezuela ou com a China, países próximos ao regime cubano.

Em 2013, o comércio entre Cuba e França alcançou os 278 milhões de euros (310 milhões de dólares), mas o intercâmbio caiu para 180 milhões no passado ano.

Entre os setores mais dinâmicos, Hollande mencionou o turismo, ressaltando "a excelência francesa nessa área com grupos como Accor et Bouygues, a energia, a medicina, e particularmente a biotecnologia, setor em que a França deseja "construir uma cooperação excepcional com Cuba".

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"Estamos prontos para acompanhá-los, mas respeitando a sua identidade, o seu modelo, a sua independência. Para nós, esses são princípios essenciais. Nós não fazemos a economia como se estivéssemos fazendo negócios", acrescentou.

"Desejamos que suas regras sejam flexibilizadas e especialmente que nossas empresas possam administrar mais livremente seus recursos. Não é para nosso próprio interesse, mas para que haja mais investimentos", disse. Para o presidente francês, é preciso "outras mudanças".

"Para que Cuba possa ser um país plenamente presente no mundo, o embargo deve ser suspenso, porque essa é a condição para que possamos trabalhar no interesse comum de nossos povos", apontou.

A França é o décimo parceiro econômico de Cuba, e mantém relações com a ilha, embora sua presença esteja longe de poder competir com a Venezuela ou com a China, países próximos ao regime cubano.

Em 2013, o comércio entre Cuba e França alcançou os 278 milhões de euros (310 milhões de dólares), mas o intercâmbio caiu para 180 milhões no passado ano.

Entre os setores mais dinâmicos, Hollande mencionou o turismo, ressaltando "a excelência francesa nessa área com grupos como Accor et Bouygues, a energia, a medicina, e particularmente a biotecnologia, setor em que a França deseja "construir uma cooperação excepcional com Cuba".

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