França propõe conferência de paz a Israel e Palestina
Embora os palestinos tenham louvado a iniciativa, o evento parece não estar gerando muito entusiasmo dos israelenses nem do restante da comunidade internacional
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 16h53.
Paris - A França propôs as governos israelense e palestino uma conferência internacional de paz, disseram autoridades de ambos os lados nesta terça-feira. O plano, no entanto, teve uma recepção fria dos israelenses.
Há meses, Paris vem se preparando para uma conferência que iria trazer de volta os dois lados, juntamente com representantes dos Estados Unidos, União Europeia e de países árabes.
Embora os palestinos tenham louvado a iniciativa, o evento parece não estar gerando muito entusiasmo dos israelenses nem do restante da comunidade internacional, mais preocupada em discutir atualmente conflitos como a Síria e o Iraque.
Segundo Ahmad Majdalani, integrante do governo palestino, a França apresentou ideias gerais, mas não deu detalhes sobre o plano.
Ainda assim, ele disse que os palestinos apoiam a iniciativa e espera que o grupo de apoio que surgirá da conferência pode ajudar a guiar as negociações.
Um diplomata francês que não quis se identificar disse que seu país espera realizar o evento na metade deste ano.
Washington, que tradicionalmente agiu como intermediador das negociações de paz do conflito, ainda não emitiu uma declaração sobre o plano francês.
A última vez que israelenses e palestinos sentaram para negociar foi em 2014, um encontro intermediado pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
As negociações entraram em colapso em abril daquele ano, e desde então 2.200 palestinos e 73 israelenses morreram em conflitos e incidentes violentos.
A França já alertou que, caso seus esforços de paz fracassem, ela reconhecerá o Estado Palestino. Israel argumentou que isso significa um incentivo para os palestinos recusarem qualquer tipo de compromisso.
Paris - A França propôs as governos israelense e palestino uma conferência internacional de paz, disseram autoridades de ambos os lados nesta terça-feira. O plano, no entanto, teve uma recepção fria dos israelenses.
Há meses, Paris vem se preparando para uma conferência que iria trazer de volta os dois lados, juntamente com representantes dos Estados Unidos, União Europeia e de países árabes.
Embora os palestinos tenham louvado a iniciativa, o evento parece não estar gerando muito entusiasmo dos israelenses nem do restante da comunidade internacional, mais preocupada em discutir atualmente conflitos como a Síria e o Iraque.
Segundo Ahmad Majdalani, integrante do governo palestino, a França apresentou ideias gerais, mas não deu detalhes sobre o plano.
Ainda assim, ele disse que os palestinos apoiam a iniciativa e espera que o grupo de apoio que surgirá da conferência pode ajudar a guiar as negociações.
Um diplomata francês que não quis se identificar disse que seu país espera realizar o evento na metade deste ano.
Washington, que tradicionalmente agiu como intermediador das negociações de paz do conflito, ainda não emitiu uma declaração sobre o plano francês.
A última vez que israelenses e palestinos sentaram para negociar foi em 2014, um encontro intermediado pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
As negociações entraram em colapso em abril daquele ano, e desde então 2.200 palestinos e 73 israelenses morreram em conflitos e incidentes violentos.
A França já alertou que, caso seus esforços de paz fracassem, ela reconhecerá o Estado Palestino. Israel argumentou que isso significa um incentivo para os palestinos recusarem qualquer tipo de compromisso.