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França promete normalidade na Eurocopa apesar de greves

Durante a competição, que conta com a participação de 24 seleções, são esperados oito milhões de espectadores, incluindo dois milhões de estrangeiros

Eurocopa: durante a competição, que conta com a participação de 24 seleções, são esperados oito milhões de espectadores, incluindo dois milhões de estrangeiros (Eric Gaillard / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2016 às 08h49.

Diante das greves , a França prometeu medidas drásticas para garantir o desenvolvimento normal da Eurocopa-2016 de futebol , que começa nesta sexta-feira com a cerimônia de abertura e a partida entre a anfitriã e a Romênia.

Greve de trens, aviso de greve de pilotos da Air France de 11 a 14 de junho, greve de garis... para o presidente do comitê organizador da Eurocopa, Jacques Lambert, a festa já foi afetada.

"A imagem que está sendo passada não é a que queríamos", lamentou Lambert em declarações à rádio France Inter.

Aos problemas logísticos das greves se soma o medo de atentados, com as lembranças dos ataques registrados em 2015 em Paris ainda muito presentes.

Um deles, na noite de 13 de novembro, ocorreu nos arredores do Stade de France, na periferia norte da capital, onde os suicidas detonaram seus explosivos durante um amistoso entre França e Alemanha. Ali será realizada a partida inaugural desta sexta-feira (16h00 de Brasília), e a final no dia 10 de julho, entre outras.

Durante a competição, que conta com a participação de 24 seleções, são esperados oito milhões de espectadores, incluindo dois milhões de estrangeiros.

As autoridades francesas tentam lidar com o impacto dos protestos sindicais contra uma reforma trabalhista promovida pelo governo socialista. No entanto, o executivo prometeu fazer todo o possível para limitar seus efeitos, incluindo a mobilização forçada de condutores de trens.

"Garantiremos o transporte" dos 80.000 espectadores que devem acompanhar a partida inaugural, França-Romênia, no Stade de France, disse nesta sexta-feira o secretário de Estado de Transporte, Alain Vidalies.

Apesar da greve, a companhia nacional ferroviária SNCF previu trens especiais entre Paris e o estádio para levar os espectadores, lembrou Vidalies.

O secretário de Estado ressaltou que o governo não renunciará "a nenhum meio a sua disposição", e acrescentou que "se amanhã for preciso mobilizá-los (os condutores de trem), o faremos".

O presidente François Hollande advertiu na quinta-feira que seu governo tomará "todas as medidas necessárias" para garantir o êxito da Eurocopa-2016, apesar das muitas greves.

Greve de garis em Paris

A França vive um momento de crise social, que reforça no exterior sua reputação de país eternamente em greve. Sua capital, Paris, perdeu um pouco o brilho nas últimas horas devido ao acúmulo de lixo, também causado por uma greve.

A prefeita da capital, Anne Hidalgo, prometeu nesta sexta-feira que todo o lixo será recolhido, apesar da greve de garis esta semana. Quando? "Agora, estão recolhendo hoje", declarou à televisão francesa.

"Desde ontem à noite (quinta-feira) conseguimos fazer com que outros 50 caminhões saíssem para recolher normalmente o lixo" e "nesta manhã (sexta-feira) temos mais 30 caminhões em Paris", mas para um retorno à normalidade são necessários "vários dias", afirmou a prefeita.

Quem é o favorito?

Em um país que convocou mais de 90.000 policiais, gendarmes e agentes de segurança, os craques da Eurocopa 2016 precisarão aprender a conviver com esta grande mobilização das forças de ordem. Em terra, os jogadores tentarão, com grandes gols, fazer com que as angústias de fora do campo sejam esquecidas.

A Alemanha, como campeã mundial, a França, como anfitriã, e a Espanha, como vencedora das duas Eurocopas anteriores, se apresentam como favoritas, sem esquecer a Itália, Portugal de Cristiano Ronaldo, Inglaterra e Bélgica.

A Holanda, que não conseguiu a classificação, é a ausência mais ilustre, além da Grécia, campeã da edição de 2004.

Estarão na competição, no entanto, seleções acostumadas a um segundo escalão, como Albânia, Irlanda do Norte, Gales, Islândia e Eslováquia, que estreiam no torneio.

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Greve de trens, aviso de greve de pilotos da Air France de 11 a 14 de junho, greve de garis... para o presidente do comitê organizador da Eurocopa, Jacques Lambert, a festa já foi afetada.

"A imagem que está sendo passada não é a que queríamos", lamentou Lambert em declarações à rádio France Inter.

Aos problemas logísticos das greves se soma o medo de atentados, com as lembranças dos ataques registrados em 2015 em Paris ainda muito presentes.

Um deles, na noite de 13 de novembro, ocorreu nos arredores do Stade de France, na periferia norte da capital, onde os suicidas detonaram seus explosivos durante um amistoso entre França e Alemanha. Ali será realizada a partida inaugural desta sexta-feira (16h00 de Brasília), e a final no dia 10 de julho, entre outras.

Durante a competição, que conta com a participação de 24 seleções, são esperados oito milhões de espectadores, incluindo dois milhões de estrangeiros.

As autoridades francesas tentam lidar com o impacto dos protestos sindicais contra uma reforma trabalhista promovida pelo governo socialista. No entanto, o executivo prometeu fazer todo o possível para limitar seus efeitos, incluindo a mobilização forçada de condutores de trens.

"Garantiremos o transporte" dos 80.000 espectadores que devem acompanhar a partida inaugural, França-Romênia, no Stade de France, disse nesta sexta-feira o secretário de Estado de Transporte, Alain Vidalies.

Apesar da greve, a companhia nacional ferroviária SNCF previu trens especiais entre Paris e o estádio para levar os espectadores, lembrou Vidalies.

O secretário de Estado ressaltou que o governo não renunciará "a nenhum meio a sua disposição", e acrescentou que "se amanhã for preciso mobilizá-los (os condutores de trem), o faremos".

O presidente François Hollande advertiu na quinta-feira que seu governo tomará "todas as medidas necessárias" para garantir o êxito da Eurocopa-2016, apesar das muitas greves.

Greve de garis em Paris

A França vive um momento de crise social, que reforça no exterior sua reputação de país eternamente em greve. Sua capital, Paris, perdeu um pouco o brilho nas últimas horas devido ao acúmulo de lixo, também causado por uma greve.

A prefeita da capital, Anne Hidalgo, prometeu nesta sexta-feira que todo o lixo será recolhido, apesar da greve de garis esta semana. Quando? "Agora, estão recolhendo hoje", declarou à televisão francesa.

"Desde ontem à noite (quinta-feira) conseguimos fazer com que outros 50 caminhões saíssem para recolher normalmente o lixo" e "nesta manhã (sexta-feira) temos mais 30 caminhões em Paris", mas para um retorno à normalidade são necessários "vários dias", afirmou a prefeita.

Quem é o favorito?

Em um país que convocou mais de 90.000 policiais, gendarmes e agentes de segurança, os craques da Eurocopa 2016 precisarão aprender a conviver com esta grande mobilização das forças de ordem. Em terra, os jogadores tentarão, com grandes gols, fazer com que as angústias de fora do campo sejam esquecidas.

A Alemanha, como campeã mundial, a França, como anfitriã, e a Espanha, como vencedora das duas Eurocopas anteriores, se apresentam como favoritas, sem esquecer a Itália, Portugal de Cristiano Ronaldo, Inglaterra e Bélgica.

A Holanda, que não conseguiu a classificação, é a ausência mais ilustre, além da Grécia, campeã da edição de 2004.

Estarão na competição, no entanto, seleções acostumadas a um segundo escalão, como Albânia, Irlanda do Norte, Gales, Islândia e Eslováquia, que estreiam no torneio.

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