França pede que cidadãos sejam 'implacáveis'
O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, pediu neste sábado que não se baixe a guarda contra o terrorismo e que os cidadãos sejam 'implacáveis com os inimigos da liberdade'
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2015 às 10h31.
Paris - O primeiro-ministro da França , Manuel Valls, pediu neste sábado que não se baixe a guarda contra o terrorismo e que os cidadãos sejam 'implacáveis com os inimigos da liberdade', uma indignação que deve ser total e permanente.
O chefe do governo francês, em discurso na cidade de Evry, no norte do país, indicou que os autores dos atentados desta semana em Paris, o massacre da revista Charlie Hebdo e o sequestro em um mercado kosher deixar 17 mortos além de três terroristas, bateram nos valores da República.
'Atacaram símbolos, os símbolos da França: a liberdade de se expressar, de dizer sua opinião, de caricaturar', disse Valls, que considerou necessária 'uma mensagem de firmeza em torno dos valores republicanos e do laicismo'.
A indignação deve ser total, disse, 'mas não durante três dias, de forma permanente', e chama a extrair lições do sucedido e a analisá-lo com 'lucidez' diante da constatação de que o terrorismo é o 'maior desafio' que a França enfrenta.
'O terrorismo quer nos dividir. A mobilização dos franceses é a resposta mais bela', insistiu Valls, segundo o qual cada um, tanto no nível político como particular, deve 'assumir sua responsabilidade'.
O primeiro-ministro pediu que não sejam feitas conexões entre os que cometeram os atentados e os muçulmanos da França, e acrescentou que a melhor resposta que pode ser dada é também a união nacional.
Na véspera da celebração em Paris de uma manifestação em massa contra o terrorismo, que contará com a presença dos principais governantes europeus, Valls destacou que esse protesto mostrará 'a dignidade do povo francês e seu amor pela liberdade e pela tolerância'. EFE
Paris - O primeiro-ministro da França , Manuel Valls, pediu neste sábado que não se baixe a guarda contra o terrorismo e que os cidadãos sejam 'implacáveis com os inimigos da liberdade', uma indignação que deve ser total e permanente.
O chefe do governo francês, em discurso na cidade de Evry, no norte do país, indicou que os autores dos atentados desta semana em Paris, o massacre da revista Charlie Hebdo e o sequestro em um mercado kosher deixar 17 mortos além de três terroristas, bateram nos valores da República.
'Atacaram símbolos, os símbolos da França: a liberdade de se expressar, de dizer sua opinião, de caricaturar', disse Valls, que considerou necessária 'uma mensagem de firmeza em torno dos valores republicanos e do laicismo'.
A indignação deve ser total, disse, 'mas não durante três dias, de forma permanente', e chama a extrair lições do sucedido e a analisá-lo com 'lucidez' diante da constatação de que o terrorismo é o 'maior desafio' que a França enfrenta.
'O terrorismo quer nos dividir. A mobilização dos franceses é a resposta mais bela', insistiu Valls, segundo o qual cada um, tanto no nível político como particular, deve 'assumir sua responsabilidade'.
O primeiro-ministro pediu que não sejam feitas conexões entre os que cometeram os atentados e os muçulmanos da França, e acrescentou que a melhor resposta que pode ser dada é também a união nacional.
Na véspera da celebração em Paris de uma manifestação em massa contra o terrorismo, que contará com a presença dos principais governantes europeus, Valls destacou que esse protesto mostrará 'a dignidade do povo francês e seu amor pela liberdade e pela tolerância'. EFE