Mundo

França pede proteção da ONU a "zonas liberadas" da Síria

Hollande também disse que a França reconhecerá um governo da oposição quando este estiver formado

François Hollande discursa na Assembleia Geral da ONU: "Quanto tempo precisamos esperar para que a ONU aja?", perguntou (©AFP / Don Emmert)

François Hollande discursa na Assembleia Geral da ONU: "Quanto tempo precisamos esperar para que a ONU aja?", perguntou (©AFP / Don Emmert)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2012 às 18h24.

Nova York - O presidente francês, Francois Hollande, pediu nesta terça-feira que as Nações Unidas forneçam proteção às "zonas liberadas" sob controle da oposição na Síria.

Em sua primeira apresentação na Assembleia Geral das Nações Unidas, Hollande também disse que a França reconhecerá um governo da oposição quando este estiver formado.

"A primeira das emergências se chama Síria", declarou Hollande.

"Temos o dever de agir, de agir em conjunto e de maneira rápida, porque existe a urgência", afirmou.

A ONU deve prover o apoio de que os sírios necessitam, "em particular a proteção às zonas liberadas, e garantir a assistência humanitária aos refugiados", disse o presidente socialista.

"Quanto tempo precisamos esperar para que a ONU aja?", perguntou. "Quantos mortos serão necessários?", ressaltou.

China e Rússia continuam se opondo no Conselho de Segurança da ONU, onde têm direito de veto, a uma resolução contra o regime do presidente Bashar al-Assad.

Hollande considerou que a comunidade internacional deve deixar claro para Assad que haverá uma resposta caso o regime utilize armas químicas.

O presidente francês pediu também uma ação "urgente" da comunidade internacional no Sahel para "permitir que o Mali recupere sua integridade territorial".

Acompanhe tudo sobre:DitaduraEuropaFrançaFrançois HollandePaíses ricosPolíticosPrimavera árabeSíria

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia