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França limita salários de executivos de empresas públicas

As remunerações desses profissionais terão um teto de € 450 mil anuais a partir de 2012 ou 2013

A primeira medida tomada pelo presidente socialista, François Hollande, ao chegar ao poder em maio, foi reduzir em 30% seu salário (Jacques Brinon/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2012 às 10h26.

Paris - As remunerações de "executivos sociais" das empresas públicas francesas terão um teto de 450 mil euros anuais a partir de 2012 ou 2013, dependendo das empresas, anunciou nesta quarta-feira o ministro de Economia e Finanças Pierre Moscovici.

"Ganhar 450 mil euros anuais não me parece dissuasivo se quisermos ter à frente de nossas empresas homens e mulheres de qualidade", declarou o ministro à imprensa ao término do conselho de ministros.

Moscovici anunciou que o decreto que limitará as remunerações dos executivos das empresas públicas será adotado antes do fim de junho.

Menos de vinte destes executivos superam atualmente o salário de 450 mil euros anuais, segundo fontes do ministério.

No entanto, a medida provocou rapidamente reações contrárias da oposição. O secretário-geral do partido de direita UMP, Jean-François Copé, a classificou de "sumamente hipócrita", já que considera que, com isso, "faz os franceses acreditarem que os problemas orçamentários, econômicos, são solucionados", e, na realidade, "não se resolve nada, nem reduz absolutamente as injustiças".

Para Copé, reduzir as injustiças é "permitir aos franceses ganhar mais".

A primeira medida tomada pelo presidente socialista, François Hollande, ao chegar ao poder em maio, foi reduzir em 30% seu salário, assim como o dos membros de seu governo.

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"Ganhar 450 mil euros anuais não me parece dissuasivo se quisermos ter à frente de nossas empresas homens e mulheres de qualidade", declarou o ministro à imprensa ao término do conselho de ministros.

Moscovici anunciou que o decreto que limitará as remunerações dos executivos das empresas públicas será adotado antes do fim de junho.

Menos de vinte destes executivos superam atualmente o salário de 450 mil euros anuais, segundo fontes do ministério.

No entanto, a medida provocou rapidamente reações contrárias da oposição. O secretário-geral do partido de direita UMP, Jean-François Copé, a classificou de "sumamente hipócrita", já que considera que, com isso, "faz os franceses acreditarem que os problemas orçamentários, econômicos, são solucionados", e, na realidade, "não se resolve nada, nem reduz absolutamente as injustiças".

Para Copé, reduzir as injustiças é "permitir aos franceses ganhar mais".

A primeira medida tomada pelo presidente socialista, François Hollande, ao chegar ao poder em maio, foi reduzir em 30% seu salário, assim como o dos membros de seu governo.

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