Mundo

França identifica 117 dos 129 mortos nos atentados de Paris

Segundo governo da França, 221 feridos seguem hospitalizados


	Ataques em Paris: ministra francesa indicou que entre os mortos identificados há 17 nacionalidades diferentes
 (Philippe Wojazer/Reuters)

Ataques em Paris: ministra francesa indicou que entre os mortos identificados há 17 nacionalidades diferentes (Philippe Wojazer/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 15h07.

Paris - Um total de 117 dos pelo menos 129 mortos nos atentados da última sexta-feira em Paris já foram identificados, enquanto 221 feridos seguem hospitalizados, afirmou nesta terça-feira o governo da França.

Durante uma sessão na Câmara dos Deputados, a ministra da Justiça, Christiane Taubira, disse que o Instituto Médico Legal e a Procuradoria de Paris estão identificando os últimos corpos.

Ela afirmou que o objetivo é realizar o trabalho o quanto antes, mas com segurança, já que as emoções das famílias estão em jogo.

Taubira indicou que entre os identificados há 17 nacionalidades diferentes e revelou que, desde o dia dos atentados, o grupo de crise criado pelo governo atendeu 7 mil chamados de familiares que não tinham notícias de pessoas próximas.

Também na Assembleia Nacional, a ministra da Saúde, Marisol Touraine, contou que dos mais de 352 feridos nos atentados, 221 seguem hospitalizados. Ela emitiu posteriormente um comunicado no qual exonera todos eles dos pagamentos pelo atendimento médico.

A ministra da Saúde indicou que deve aprovar uma lei para que os cuidados médicos sejam gratuitos para as vítimas do terrorismo, uma medida, porém, que não deve entrar em vigor até o próximo ano.

No entanto, esclareceu que as vítimas dos atentados da última sexta-feira serão beneficiados pela iniciativa de "forma antecipada". 

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasAtentados em ParisEuropaFrançaMetrópoles globaisMortesPaíses ricosParis (França)Terrorismo

Mais de Mundo

Republicanos exigem renúncia de Biden, e democratas celebram legado

Apesar de Kamala ter melhor desempenho que Biden, pesquisas mostram vantagem de Trump após ataque

A estratégia dos republicanos para lidar com a saída de Biden

Se eleita, Kamala será primeira mulher a presidir os EUA

Mais na Exame