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França e Reino Unido pedem que Conselho discuta míssil iraniano

No último fim de semana, o governo americano acusou o Irã de violar uma proibição do Conselho de Segurança da ONU

Imagem de arquivo: segundo fontes diplomáticas, a reunião pode ser realizada hoje a portas fechadas e nenhuma ação concreta é esperada (Morteza Nikoubazl/Reuters)

Imagem de arquivo: segundo fontes diplomáticas, a reunião pode ser realizada hoje a portas fechadas e nenhuma ação concreta é esperada (Morteza Nikoubazl/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de dezembro de 2018 às 06h31.

Última atualização em 4 de dezembro de 2018 às 06h33.

Nações Unidas - A França e o Reino Unido, com o apoio dos Estados Unidos, solicitaram na segunda-feira que o Conselho de Segurança da ONU discuta o último teste com um míssil balístico executado pelo Irã e que, segundo Washington, viola uma proibição das Nações Unidas.

Segundo fontes diplomáticas, a reunião pode ser realizada hoje a portas fechadas e nenhuma ação concreta é esperada.

No último fim de semana, o governo americano acusou o Irã de violar uma proibição do Conselho de Segurança da ONU, testando um míssil balístico de médio alcance, capaz de alcançar partes da Europa e em qualquer ponto do Oriente Médio.

"O regime iraniano acaba de testar um míssil balístico de médio alcance que é capaz de levar múltiplas ogivas. O míssil tem capacidade de atingir partes da Europa e qualquer lugar do Oriente Médio", disse o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo.

Pompeo afirmou que o teste "viola a resolução 2231 do Conselho de Segurança, que proíbe o Irã de realizar qualquer atividade relacionada a mísseis com capacidade de carregar armas nucleares, incluindo lançamentos que usam essa tecnologia".

Porém, nem todos os países do Conselho de Segurança compartilham essa interpretação, como ficou claro em reuniões sobre os testes anteriores realizados por Teerã.

No domingo, o Irã reagiu às acusações de Pompeo, ao sublinhar que seu programa de mísseis tem um caráter defensivo e não foi proibido.

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