Mundo

França e EUA responderão a uso de armas químicas na Síria

Os dois presidentes exigiram aplicação imediata de uma cessação de hostilidades em toda Síria durante 30 dias

Síria: os dois vão trabalhar juntos para cessação das hostilidades, a chegada de ajuda humanitária e a evacuação dos feridos (Bassam Khabieh/Reuters)

Síria: os dois vão trabalhar juntos para cessação das hostilidades, a chegada de ajuda humanitária e a evacuação dos feridos (Bassam Khabieh/Reuters)

E

EFE

Publicado em 2 de março de 2018 às 08h11.

Paris - França e Estados Unidos "não vão tolerar a impunidade" perante o uso de armas químicas contra a população civil na Síria e darão uma resposta "firme e coordenada" no caso de se demonstrar sua utilização, informou hoje a Presidência francesa.

Em comunicado, o Palácio do Eliseu anunciou que o presidente francês, Emmanuel Macron, e o dos EUA, Donald Trump, abordaram por telefone a situação na Síria e destacaram a necessidade de a Rússia "exercer sem ambiguidade a máxima pressão" sobre Damasco para que respeite a trégua reivindicada pelo Conselho de Segurança da ONU.

"Macron lembrou que será dada uma resposta firme no caso de uso demonstrado de meios químicos que provoquem a morte de civis, em perfeita coordenação com nossos aliados americanos. França e Estados Unidos não tolerarão a impunidade", ressaltou a nota.

Os dois presidentes exigiram a aplicação imediata da resolução 2401 do Conselho de Segurança da ONU, que exige uma cessação de hostilidades em toda Síria durante 30 dias, embora exclua da cessação de hostilidades os grupos terroristas Frente al Nusra e Estado Islâmico.

Nesse sentido, acertaram trabalhar juntos para a aplicação dessa resolução que permita a cessação das hostilidades, a chegada de ajuda humanitária e a evacuação dos feridos.

E insistiram em que a Rússia pressione o regime de Bashar al Assad "em relação à continuação dos bombardeios indiscriminados contra civis, em particular em Guta Oriental, e à degradação da situação humanitária".

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)FrançaGuerrasMortesSíria

Mais de Mundo

Imigrantes buscam orientação à medida que posse de Trump se aproxima: 'Todos estão com medo'

'Ninguém vai ganhar uma guerra comercial', diz China após Trump prometer tarifaço

Ucrânia afirma que a Rússia efetuou um ataque noturno 'recorde' com 188 drones

Orsi visita seu mentor Mujica após ser eleito presidente do Uruguai