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França deve vigiar 3 mil pessoas relacionadas ao jihadismo

Primeiro-ministro anunciou a contratação de 60 capelães muçulmanos nas prisões francesas para lutar contra a radicalização dos detidos

O premier da França participa de uma entrevista coletiva em Paris: "é preciso vigiar 1.300 pessoas, francesas ou estrangeiras, por seu envolvimento em redes terroristas na Síria e no Iraque" (Philippe Wojazer/AFP)

O premier da França participa de uma entrevista coletiva em Paris: "é preciso vigiar 1.300 pessoas, francesas ou estrangeiras, por seu envolvimento em redes terroristas na Síria e no Iraque" (Philippe Wojazer/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 10h43.

Paris - A França deve vigiar cerca de 3.000 pessoas no âmbito da luta contra o jihadismo, indicou nesta quarta-feira o primeiro-ministro, Manuel Valls, em uma coletiva de imprensa para apresentar novas medidas de segurança após os atentados de Paris.

"É preciso vigiar 1.300 pessoas, francesas ou estrangeiras, por seu envolvimento em redes terroristas na Síria e no Iraque (...). A estas se somam 400 ou 500 pessoas em redes mais antigas ou que afetam outros países, assim como os principais atores ativos no ciberjihadismo francófono. No total são cerca de 3.000 pessoas que precisam ser vigiadas", afirmou.

O primeiro-ministro também anunciou a contratação de 60 capelães muçulmanos nas prisões francesas para lutar contra a radicalização dos detidos durante seu período na prisão.

Além disso, pediu uma reflexão a todos os partidos políticos sobre a possibilidade de retirar a nacionalidade francesa das pessoas condenadas por terrorismo.

No total, este plano precisará de um investimento de 425 milhões de euros nos próximos três anos. O primeiro-ministro reiterou que se trata de tomar "medidas excepcionais, mas não de exceção".

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