França critica Assad por não cumprir destruição de armas
França fez uma advertência ao regime sírio por não estar cumprindo os compromissos sobre o ritmo de destruição de suas armas químicas
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 07h45.
Paris - O ministro das Relações Exteriores da França , Laurent Fabius, fez nesta terça-feira uma advertência ao regime sírio de Bashar al-Assad por não estar cumprindo os compromissos sobre o ritmo de destruição de suas armas químicas.
Fabius, em entrevista à emissora de rádio "France Info", disse que "apenas 5% das armas químicas estão saindo da Síria, quando em 1º de fevereiro deveríamos alcançar 100 %".
"O governo sírio pôs um freio na destruição das armas químicas", denunciou o chefe da diplomacia francesa.
O chanceler insistiu que "é necessário que o Governo de Bashar al Assad respeite os compromissos que assumiu sobre as armas químicas" para que os arsenais sejam destruídos fora da Síria.
Sobre um ataque internacional, Fabius afastou esta possibilidade mas assinalou que se o regime sírio não cumpre o prometido, a questão poderia voltar a ser tratada pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).
Fabius reconheceu que as discussões entre as partes em conflito "infelizmente por enquanto não deram em grande coisa", embora justificou sua pertinência porque a única solução para o conflito sírio "é política" e isso requer negociações.
Paris - O ministro das Relações Exteriores da França , Laurent Fabius, fez nesta terça-feira uma advertência ao regime sírio de Bashar al-Assad por não estar cumprindo os compromissos sobre o ritmo de destruição de suas armas químicas.
Fabius, em entrevista à emissora de rádio "France Info", disse que "apenas 5% das armas químicas estão saindo da Síria, quando em 1º de fevereiro deveríamos alcançar 100 %".
"O governo sírio pôs um freio na destruição das armas químicas", denunciou o chefe da diplomacia francesa.
O chanceler insistiu que "é necessário que o Governo de Bashar al Assad respeite os compromissos que assumiu sobre as armas químicas" para que os arsenais sejam destruídos fora da Síria.
Sobre um ataque internacional, Fabius afastou esta possibilidade mas assinalou que se o regime sírio não cumpre o prometido, a questão poderia voltar a ser tratada pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).
Fabius reconheceu que as discussões entre as partes em conflito "infelizmente por enquanto não deram em grande coisa", embora justificou sua pertinência porque a única solução para o conflito sírio "é política" e isso requer negociações.