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França anuncia subsídio de 100 euros para compensar aumento do combustível

Este cheque único, equivalente a cerca de 115 dólares e que será destinado a pessoas com emprego, desempregados que buscam trabalho e aposentados

França: o Executivo francês buscava há dias uma "medida simples, justa e eficaz" para proteger o poder de compra (AFP/AFP)
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AFP

Publicado em 21 de outubro de 2021 às 17h01.

Última atualização em 22 de outubro de 2021 às 11h00.

Os franceses que ganharem menos de 2.000 euros líquidos por mês serão beneficiados com um auxílio de 100 euros a partir de dezembro para compensar o encarecimento do combustível , anunciou o primeiro-ministro Jean Castex nesta quinta-feira (21).

Este cheque único, equivalente a cerca de 115 dólares e que será destinado a pessoas com emprego, desempregados que buscam trabalho e aposentados, é a solução "mais justa e mais eficaz", anunciou Castex à rede privada TF1.

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O dispositivo ainda será revelado nos próximos dias, mas o chefe do governo adiantou que os 38 milhões de beneficiários desta "indenização da inflação" não precisarão realizar transações porque o pagamento será "automático".

O Executivo francês buscava há dias uma "medida simples, justa e eficaz" para proteger o poder de compra, diante de uma situação que poderia representar uma bomba-relógio a seis meses da eleição presidencial.

O primeiro mandato do presidente francês, o liberal Emmanuel Macron, foi marcado pela crise dos "coletes amarelos", que começou contra uma alta dos preços de combustíveis no final de 2018 e continuou durante parte de 2019.

Os combustíveis aumentaram na semana passada 2 centavos para níveis historicamente altos de 1,56 euro o litro para o diesel médio e 1,62 euro para a gasolina sem chumbo, com até 10% de etanol (SP95-E10).

Tudo isso em um contexto de alta dos preços do gás e da eletricidade, que obrigou os governos de algumas das principais economias do mundo a anunciarem um "escudo" energético no final de setembro para frear esses aumentos.

O preço do gás permanecerá bloqueado "ao longo de 2022", informou Castex nesta quinta-feira, ao explicar que, segundo os especialistas, a queda dos preços "será mais lenta" que o previsto.

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