Mundo

França: ainda é cedo para reconhecer coalizão Síria

O país, um dos críticos mais duros do presidente sírio, Bashar al-Assad, disse que reconheceria um governo provisório que inclua todas as partes da sociedade


	O primeiro-ministro do Catar Sheikh Hamad bin Jassim Al-Thani parabeniza o novo líder da coalizão nacional síria, Mouaz al-Khatib, durante reunião do conselho nacional sírio
 (REUTERS/Mohammed Dabbous)

O primeiro-ministro do Catar Sheikh Hamad bin Jassim Al-Thani parabeniza o novo líder da coalizão nacional síria, Mouaz al-Khatib, durante reunião do conselho nacional sírio (REUTERS/Mohammed Dabbous)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 07h26.

Paris - O ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, disse nesta terça-feira que ainda é muito cedo para declarar reconhecimento à recém-criada coalizão de oposição da Síria, e fez um pedido por mais esforços de união entre as facções armadas sob o comando da mesma entidade.

Líderes da oposição no exílio formaram uma coalizão em Doha, no Catar, no domingo, e o grupo agora busca o reconhecimento internacional como um governo em espera.

A França, um dos críticos mais duros do presidente sírio, Bashar al-Assad, disse que reconheceria um governo provisório que inclua todas as partes da sociedade. Mas descartou armar as forças rebeldes, preocupada que as armas possam cair nas mãos de radicais islâmicos.

"O que aconteceu em Doha é um passo adiante", disse o ministro da defesa Jean-Yves Le Drian a repórteres em Paris. "Consideramos algo significativo. Ainda não é suficiente para levar ao caminho certo." O ministro disse que, apesar da importância da unidade política, é fundamental a união dos vários grupos armados.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaOposição políticaPaíses ricosSíria

Mais de Mundo

Republicanos exigem renúncia de Biden, e democratas celebram legado

Apesar de Kamala ter melhor desempenho que Biden, pesquisas mostram vantagem de Trump após ataque

A estratégia dos republicanos para lidar com a saída de Biden

Se eleita, Kamala será primeira mulher a presidir os EUA

Mais na Exame