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Fox suspende mais um apresentador após denúncias de assédio

Payne, de 56 anos, apresenta há anos o programa "Making Money" no canal e foi denunciado por uma colaboradora

Fox: "Levamos os assuntos desta natureza muito a sério", disse porta-voz (Fallon/Bloomberg)
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EFE

Publicado em 7 de julho de 2017 às 16h47.

Nova York - A rede de televisão " Fox Business Network " suspendeu o veterano apresentador Charles Payne em meio a uma investigação interna após denúncias de assédio a uma mulher, publicaram nesta sexta-feira meios de comunicação locais.

"Levamos os assuntos desta natureza muito a sério e temos uma política de tolerância zero para qualquer tipo de má conduta profissional", disse um porta-voz do canal ao jornal "The New York Times".

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Payne, de 56 anos, apresenta há anos o programa "Making Money" no canal e foi denunciado por uma analista política que colaborava com "Fox" e "CNN", identificada por outros veículos como Scottie Nell Hughes.

"Este assunto já está sendo investigado em profundidade e vamos adotar todas as medidas que forem necessárias para alcançar uma resolução o quanto antes", acrescentou o porta-voz do canal ao mesmo jornal.

O advogado de Scottie, Paul Weiss, que afirmou que sua cliente foi dispensada do canal após tentar denunciar a seus superiores que teve relações sexuais com Payne.

Através de seu advogado, Neal Korval, o apresentador desmentiu "categoricamente" as acusações da mulher e assegurou ao jornal "The Los Angeles Times" que responderá nos tribunais caso receba alguma denúncia.

A suspensão do apresentador acontece um ano após explodir o escândalo na "Fox News" por denúncias de assédio contra o seu ex-presidente Roger Ailes e outra das estrelas do canal, o apresentador Bill O'Reilly.

Ailes, que foi um dos fundadores da "Fox News" em 1996, morreu em maio aos 77 anos, meses depois de pedir demissão por conta das denúncias de assédio sexual da jornalista Gretchen Carlson.

Por sua vez, O'Reilly foi demitido do mesmo canal em abril após ser revelado que ele pagou até US$ 13 milhões desde 2002 a cinco denunciantes para que não continuassem com suas queixas de assédio.

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