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Forças do Iraque usam cerco e sigilo para expulsar EI de Mosul

Militares vêm procurando minimizar as baixas entre as centenas de milhares de pessoas confinadas no bairro histórico

Guerra contra o EI: forças do governo iraquiano cercaram os insurgentes no quadrante noroeste, que inclui a Cidade Velha (Khalid al Mousily/Reuters)
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Reuters

Publicado em 25 de abril de 2017 às 09h44.

Mosul - As forças do Iraque têm recorrido a um cerco e a manobras sigilosas para expulsar militantes do Estado Islâmico da Cidade Velha de Mosul, disse um general iraquiano, e os militares vêm procurando minimizar as baixas entre as centenas de milhares de pessoas confinadas no bairro histórico.

Foi possível ouvir as explosões de dois carros-bomba nas proximidades enquanto o tenente-general Abdul Ghani al-Assadi conversava com a Reuters em seu posto de comando na segunda-feira, e um correspondente da Reuters viu uma coluna espessa de fumaça emergindo das explosões.

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"A maioria das casas da Cidade Velha é muito antiga e suas ruas e becos são muito estreitos", disse Assadi, comandante das unidades de contraterrorismo do Iraque em Mosul. "Então, para evitar perdas civis, estamos usando o cerco, mas isso não significa que não iremos entrar na Cidade Velha".

Assadi disse que suas unidades estão evitando confrontar as forças inimigas em posições nas quais os militantes estão usando civis como escudos humanos.

"Usando métodos e considerações muito cuidadosos, iremos livrar nosso povo do Daesh", afirmou, usando um termo árabe para se referir ao Estado Islâmico.

Forças do governo cercaram os insurgentes no quadrante noroeste, que inclui a Cidade Velha, lar da mesquita de Al-Nuri, onde o líder do grupo, Abu Bakr al-Baghdadi, declarou um "califado" em partes do Iraque e da Síria.

Os combatentes sunitas ultrarradicais estão se contrapondo à ofensiva com armadilhas explosivas, ataques suicidas com motocicletas, disparos de franco-atiradores e de morteiros e, ocasionalmente, cilindros com gás tóxico.

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