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Forças Armadas da China preocupam Japão e aumentam tensões

Japão está preocupado porque Pequim estabeleceu zona de identificação de defesa aérea que inclui as ilhas do Mar do Sul da China, que ambos os países disputam


	Teste na Coreia do Norte: Japão afirma que país tem melhorado capacidade de lançamento de mísseis balísticos de longo alcance
 (AFP)

Teste na Coreia do Norte: Japão afirma que país tem melhorado capacidade de lançamento de mísseis balísticos de longo alcance (AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 06h51.

Tóquio - As crescentes atividades aeroespaciais e marítimas da China têm aumentado as tensões em águas territoriais, destacou o informe do Ministério da Defesa do Japão, divulgado nesta terça-feira. 

O texto sublinhou a necessidade de que as forças armadas do país tenham um papel de maior preponderância tanto dentro como fora do país.

O informe anual aprovado nesta terça-feira pelo gabinete de Defesa assinala que o Japão está especialmente preocupado porque Pequim estabeleceu uma zona de identificação de defesa aérea que inclui as ilhas do Mar do Sul da China, que ambos os países disputam.

Em resposta à presença de aeronaves chinesas, o Japão enviou aviões para a região por 400 vezes no ano passado.

A proposta da China de "mudar unilateralmente o status quo da região agrava as tensões e pode causar consequências não intencionais" no Mar Oriental da China, defende o texto, que tem 429 páginas.

O informe também indica que a Coreia do Norte tem melhorado a sua capacidade de lançamento de mísseis balísticos de longo alcance e a miniaturização de ogivas nucleares, o que poderia aumentar as tensões na região.

Contudo, as autoridades assinalam que o orçamento de defesa do Japão talvez seja insuficiente para alcançar os objetivos estabelecidos pelo primeiro-ministro, Shinzo Abe, para reforçar as forças armadas do país.

O orçamento de Defesa do Japão aumentou 2,2% no ano fiscal de 2014-15, para US$ 48 bilhões, o segundo incremento anual desde que Abe chegou ao poder, após mais de dez anos de corte nos gastos.

Em julho, o gabinete de Abe aprovou a reinterpretação da constituição do país, que expressamente rechaçava a participação do Japão em guerras, para permitir que as forças armadas defendam países vizinhos aliados e tenham participação internacional mais ativa.

Fonte: Associated Press.

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