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Foguete norte-coreano explode após lançamento

País ignorou ameaças internacionais e eventuais sanções dos Estados Unidos, da Coreia do Sul e do Japão

O artefato teria explodido um minuto depois de deixar a base de Tongchang-ri, perto da fronteira com a China (Feng Li/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2012 às 23h06.

Pyongyang - Ignorando as ameaças internacionais e eventuais sanções, a Coreia do Norte lançou hoje às 7h39 (19h39 de ontem, horário de Brasília) o foguete Unha-3. EUA, Japão e Coreia do Sul disseram que o disparo fracassou - o artefato teria explodido um minuto depois de deixar a base de Tongchang-ri, perto da fronteira com a China.

Até as 9h30, os norte-coreanos não haviam se pronunciado oficialmente, mas anunciaram que dariam uma entrevista coletiva.

"Confirmamos que um objeto foi lançado e caiu no oceano após voar pouco mais de um minuto", afirmou o ministro da Defesa do Japão, Naiki Tanaka, sem comentar se o artefato era ou não um foguete. EUA e Coreia do Sul também registraram o lançamento e a queda de um "objeto", mas não souberam dizer o que deu errado na operação.

Os norte-coreanos haviam colocado um telão na sala de imprensa montada para jornalistas estrangeiros, mas não exibiram imagens do lançamento. Uma coletiva de imprensa foi anunciada, mas não ocorreu. Durante a manhã, a TV estatal passava um programa sobre canções populares locais.

Os Estados Unidos e seus aliados na região sustentam que o disparo era na verdade um teste com míssil balístico, mas Pyongyang afirma que o foguete levava um satélite de observação terrestre.

A Coreia do Norte armou uma enorme operação de relações públicas para tentar convencer o mundo de que não faria o lançamento de um míssil. Jornalistas estrangeiros foram levados à estação de lançamento de satélites e ao centro de controle em Pyongyang. Mas o momento mais importante do lançamento não foi apresentado, o que levanta suspeitas sobre a natureza da operação.

A decisão de levar adiante o lançamento apesar da quase unânime oposição internacional poderá aumentar ainda mais o isolamento da Coreia do Norte. Nem mesmo a China, principal aliada do país, enviou observadores para acompanhar o disparo do Unha-3.

O lançamento do foguete levou à suspensão da doação de 240.000 toneladas de alimentos que os norte-americanos haviam prometido no fim de fevereiro em troca do compromisso do regime norte-coreano de suspender seu programa nuclear e os disparos de artefatos que usem tecnologia de mísseis balísticos - os dois primeiros estágios do Unha-3 têm origem no míssil Taepodong-2.

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Pyongyang - Ignorando as ameaças internacionais e eventuais sanções, a Coreia do Norte lançou hoje às 7h39 (19h39 de ontem, horário de Brasília) o foguete Unha-3. EUA, Japão e Coreia do Sul disseram que o disparo fracassou - o artefato teria explodido um minuto depois de deixar a base de Tongchang-ri, perto da fronteira com a China.

Até as 9h30, os norte-coreanos não haviam se pronunciado oficialmente, mas anunciaram que dariam uma entrevista coletiva.

"Confirmamos que um objeto foi lançado e caiu no oceano após voar pouco mais de um minuto", afirmou o ministro da Defesa do Japão, Naiki Tanaka, sem comentar se o artefato era ou não um foguete. EUA e Coreia do Sul também registraram o lançamento e a queda de um "objeto", mas não souberam dizer o que deu errado na operação.

Os norte-coreanos haviam colocado um telão na sala de imprensa montada para jornalistas estrangeiros, mas não exibiram imagens do lançamento. Uma coletiva de imprensa foi anunciada, mas não ocorreu. Durante a manhã, a TV estatal passava um programa sobre canções populares locais.

Os Estados Unidos e seus aliados na região sustentam que o disparo era na verdade um teste com míssil balístico, mas Pyongyang afirma que o foguete levava um satélite de observação terrestre.

A Coreia do Norte armou uma enorme operação de relações públicas para tentar convencer o mundo de que não faria o lançamento de um míssil. Jornalistas estrangeiros foram levados à estação de lançamento de satélites e ao centro de controle em Pyongyang. Mas o momento mais importante do lançamento não foi apresentado, o que levanta suspeitas sobre a natureza da operação.

A decisão de levar adiante o lançamento apesar da quase unânime oposição internacional poderá aumentar ainda mais o isolamento da Coreia do Norte. Nem mesmo a China, principal aliada do país, enviou observadores para acompanhar o disparo do Unha-3.

O lançamento do foguete levou à suspensão da doação de 240.000 toneladas de alimentos que os norte-americanos haviam prometido no fim de fevereiro em troca do compromisso do regime norte-coreano de suspender seu programa nuclear e os disparos de artefatos que usem tecnologia de mísseis balísticos - os dois primeiros estágios do Unha-3 têm origem no míssil Taepodong-2.

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