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FMI sugere que Cameron modere seu programa de ajuste

Segundo o fundo, o governo do premiê britânico deve atenuar o programa para ajudar a economia ainda frágil do Reino Unido

"Nunca fomos apaixonados pela austeridade. Desde o início insistimos que a consolidação fiscal precisaria ser lenta e constante", lembrou o economista-chefe do FMI (Stephen Jaffee/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 10h39.

Londres - O governo do primeiro-ministro britânico David Cameron deve atenuar seu programa de ajuste para ajudar uma economia ainda frágil, declarou nesta quinta-feira o economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Vocês têm um orçamento previsto para março e acreditamos que pode ser um bom momento para estudar a situação e fazer alguns ajustes", declarou Olivier Blanchard nos microfones da Rádio 4 da BBC.

"Pensamos que uma consolidação mais lenta de alguma maneira possa ser mais apropriada", acrescentou.

O Reino Unido saiu no terceiro trimestre de sua segunda recessão desde o início da crise financeira e tudo indica que sua economia voltou a se contrair no quarto trimestre de 2012. A primeira estimativa será publicada na sexta-feira.

O FMI revisou na quarta-feira um décimo em baixa, a 1%, sua previsão de crescimento do Reino Unido para 2013, e de 2,2% a 1,9% para 2014.

"Nunca fomos apaixonados pela austeridade. Desde o início insistimos que a consolidação fiscal precisaria ser lenta e constante", lembrou o economista-chefe do FMI.

"Dissemos que se as coisas parecessem ruins no início de 2013 - e é o caso - então deveria haver uma reavaliação da política fiscal", concluiu.

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Londres - O governo do primeiro-ministro britânico David Cameron deve atenuar seu programa de ajuste para ajudar uma economia ainda frágil, declarou nesta quinta-feira o economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Vocês têm um orçamento previsto para março e acreditamos que pode ser um bom momento para estudar a situação e fazer alguns ajustes", declarou Olivier Blanchard nos microfones da Rádio 4 da BBC.

"Pensamos que uma consolidação mais lenta de alguma maneira possa ser mais apropriada", acrescentou.

O Reino Unido saiu no terceiro trimestre de sua segunda recessão desde o início da crise financeira e tudo indica que sua economia voltou a se contrair no quarto trimestre de 2012. A primeira estimativa será publicada na sexta-feira.

O FMI revisou na quarta-feira um décimo em baixa, a 1%, sua previsão de crescimento do Reino Unido para 2013, e de 2,2% a 1,9% para 2014.

"Nunca fomos apaixonados pela austeridade. Desde o início insistimos que a consolidação fiscal precisaria ser lenta e constante", lembrou o economista-chefe do FMI.

"Dissemos que se as coisas parecessem ruins no início de 2013 - e é o caso - então deveria haver uma reavaliação da política fiscal", concluiu.

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