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FMI respalda reformas tributária e da educação no Chile

Diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, manifestou nesta terça-feira o "completo" apoio às reformas do governo de Michelle Bachelet


	A diretora geral do FMI, Christine Lagarde: "demos nosso completo apoio ao significativo programa de reformasm do Chile"
 (Saul Loeb/AFP)

A diretora geral do FMI, Christine Lagarde: "demos nosso completo apoio ao significativo programa de reformasm do Chile" (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2014 às 16h00.

Washington - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, manifestou nesta terça-feira o "completo" apoio desse organismo às reformas tributárias e de educação do governo da presidente do Chile, Michelle Bachelet.

"Demos nosso completo apoio ao significativo programa de reformas que está empreendendo o governo da presidente Bachelet", disse Lagarde em entrevista coletiva conjunta após reunir-se com a governante chilena em Washington.

O responsável do organismo internacional avaliou que 'as reformas se baseiam na estabilidade macroeconômica e isso é muito apropriado', porque não 'perturbará a economia' e por outro lado 'aumentará a produtividade e o bem-estar dos chilenos'.

Lagarde lembrou que o Chile tem taxas impositivas "significativamente mais baixas" que a média dos países-membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE), por isso elevar os impostos no país, disse, 'não é algo indesejável'.

"O fato de que esse aumento de impostos será voltado a melhorar o sistema de educação desde os dois anos até muito mais tarde na vida dos cidadãos, incluindo formação vocacional, é algo excelente de uma perspectiva econômica", opinou Lagarde.

"E o fato de que essas reformas se estejam fazendo juntas, a um certo ritmo, achamos que é uma condição para o êxito, portanto em geral apoiamos muito o esforço de reformas que está fazendo a Administração do Chile", acrescentou.

Bachelet, que começou ontem uma visita de dois dias a Washington, disse que a volta ao Chile satisfeita que soube transmitir aos empresários americanos a mensagem de que suas reformas não empanarão as vantagens que representa investir no país sul-americano.

"Acho que a mensagem ficou clara", afirmou Bachelet. "Nosso país se caracterizou pela estabilidade política, a estabilidade social mas também as regras claras. E continuaremos com isso, mas temos que fazer acusação de necessidades que tem nosso país e sem as quais não vamos poder continuar crescendo adequadamente".

"Me parece que de nenhuma maneira pode ser percebido como uma ameaça, mas ao contrário, como um tremendo apoio ao processo que estamos levando adiante", afirmou a governante chilena.

O FMI anunciou hoje, além disso, que manterá uma conferência de alto nível em Santiago do Chile os próximos 5 e 6 de dezembro intitulada "Inclusão e Crescimento na América Latina" e que contará com a presença de Lagarde.

Em seu último relatório das Perspectivas Econômicas Mundiais, publicado em abril, o FMI rebaixou em oito décimos suas previsões de crescimento para a economia chilena, prevendo que o produto interno bruto nacional será de 3,6% em 2014, longe dos 4,4% que havia previsto em seu relatório de outubro de 2013.

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