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FMI: outra recessão econômica não pode ser descartada

Para o fundo, crise no euro está se espalhando para países importantes, bancos e investidores

A Europa crescerá 2,3% em 2011 e 1,8% em 2012, segundo o FMI (Divulgação/IMF)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2011 às 09h21.

Bruxelas - Os efeitos da crise da dívida soberana na zona do euro estão se espalhando para países importantes, bancos e investidores, e outra recessão econômica não pode ser descartada, afirmou, hoje, o Fundo Monetário Internacional (FMI), por meio de um relatório.

Para o Fundo, a Europa crescerá 2,3% em 2011 e 1,8% em 2012. A inflação estimada para este ano é de 4,2% e de 3,1% para 2012, o que justificaria uma política monetária mais acomodatícia. Além disso, a União Europeia (UE) deve facilitar uma presença maior do Banco Central Europeu (BCE) nos mercados, disse o FMI.

Antonio Borges, diretor do departamento europeu no FMI, salientou, no entanto, que a maioria dos países do continente não está em condições de implementar medidas para estimular a economia. "É claro que eles precisam manter uma disciplina muito forte no campo fiscal". A Grécia, em especial, ressaltou, deve acelerar a implementação de reformas econômicas, como a privatização de estatais.

Borges destacou que os bancos europeus estão sob forte risco, e repetiu que a posição do FMI é a de que todos os grandes bancos regionais deveriam ser recapitalizados. Se essa recapitalização não puder ser feita pelo setor privado, os governos devem ajudar, diz o diretor do Fundo.

Ele lembra, no entanto, que essas decisões precisam ser tomadas por toda a Europa. Borges propôs a criação de um fundo de seguros de depósitos. "Tudo isso é viável", disse, mas afirmou que pode ser difícil colocar essas ações em prática em função de obstáculos políticos. As informações são da Dow Jones.

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Bruxelas - Os efeitos da crise da dívida soberana na zona do euro estão se espalhando para países importantes, bancos e investidores, e outra recessão econômica não pode ser descartada, afirmou, hoje, o Fundo Monetário Internacional (FMI), por meio de um relatório.

Para o Fundo, a Europa crescerá 2,3% em 2011 e 1,8% em 2012. A inflação estimada para este ano é de 4,2% e de 3,1% para 2012, o que justificaria uma política monetária mais acomodatícia. Além disso, a União Europeia (UE) deve facilitar uma presença maior do Banco Central Europeu (BCE) nos mercados, disse o FMI.

Antonio Borges, diretor do departamento europeu no FMI, salientou, no entanto, que a maioria dos países do continente não está em condições de implementar medidas para estimular a economia. "É claro que eles precisam manter uma disciplina muito forte no campo fiscal". A Grécia, em especial, ressaltou, deve acelerar a implementação de reformas econômicas, como a privatização de estatais.

Borges destacou que os bancos europeus estão sob forte risco, e repetiu que a posição do FMI é a de que todos os grandes bancos regionais deveriam ser recapitalizados. Se essa recapitalização não puder ser feita pelo setor privado, os governos devem ajudar, diz o diretor do Fundo.

Ele lembra, no entanto, que essas decisões precisam ser tomadas por toda a Europa. Borges propôs a criação de um fundo de seguros de depósitos. "Tudo isso é viável", disse, mas afirmou que pode ser difícil colocar essas ações em prática em função de obstáculos políticos. As informações são da Dow Jones.

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