FMI: ninguém quer a reestruturação da dívida grega
Porta-voz do fundo disse que todas as partes envolvidas são contra a reestruturação
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2011 às 14h09.
Washington - Todas as partes envolvidas nas negociações sobre um novo plano de ajuda internacional à Grécia são contrárias a uma reestruturação da dívida pública do país, afirmou nesta quinta-feira em Washington Caroline Atkinson, porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Discutimos atualmente o financiamento. O programa não considera uma eventual reestruturação da dívida e penso que todos concordam que qualquer tipo de reestruturação involuntária da dívida, o evento de crédito, não seria desejável", disse a diretora de Relações Exteriores do Fundo.
"Penso que o ponto sobre o qual todos os envolvidos têm sido claros é o de que o financiamento pelo qual se optar, qualquer que seja, não deve afetar a estabilidade financeira da Grécia", acrescentou.
Questionada sobre o que ela entende por "reestruturação involuntária" ou "evento de crédito", Atkinson não respondeu.
Os sócios europeus da Grécia e o FMI concordaram em 3 de junho a liberar no início de julho a quinta parcela do plano de ajuda de 110 bilhões de euros, condicionada a um acordo sobre as modalidades de financiamento da reativação econômica e do erário público do país.
As negociações prosseguem desde então para definir a forma de cumprir as necessidades de financiamento do país, incluindo um aumento dos valores emprestados pelo provedores de recursos.
Washington - Todas as partes envolvidas nas negociações sobre um novo plano de ajuda internacional à Grécia são contrárias a uma reestruturação da dívida pública do país, afirmou nesta quinta-feira em Washington Caroline Atkinson, porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Discutimos atualmente o financiamento. O programa não considera uma eventual reestruturação da dívida e penso que todos concordam que qualquer tipo de reestruturação involuntária da dívida, o evento de crédito, não seria desejável", disse a diretora de Relações Exteriores do Fundo.
"Penso que o ponto sobre o qual todos os envolvidos têm sido claros é o de que o financiamento pelo qual se optar, qualquer que seja, não deve afetar a estabilidade financeira da Grécia", acrescentou.
Questionada sobre o que ela entende por "reestruturação involuntária" ou "evento de crédito", Atkinson não respondeu.
Os sócios europeus da Grécia e o FMI concordaram em 3 de junho a liberar no início de julho a quinta parcela do plano de ajuda de 110 bilhões de euros, condicionada a um acordo sobre as modalidades de financiamento da reativação econômica e do erário público do país.
As negociações prosseguem desde então para definir a forma de cumprir as necessidades de financiamento do país, incluindo um aumento dos valores emprestados pelo provedores de recursos.