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Flórida confirma morte por raiva de pessoa mordida por morcego

Segundo o Departamento de Saúde da Flórida, o vírus da raiva está presente em animais selvagens e pode ser transmitido para animais domésticos não vacinados

Morcego: mulher não teria procurado tratamento médico depois de ser mordida (foto/Getty Images)

Morcego: mulher não teria procurado tratamento médico depois de ser mordida (foto/Getty Images)

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EFE

Publicado em 30 de outubro de 2017 às 16h52.

Miami - As autoridades de saúde da Flórida confirmaram a morte por raiva de uma pessoa que provavelmente contraiu a doença ao ser mordida por um morcego, informou nesta segunda-feira a imprensa local.

Os únicos dados divulgados sobre a pessoa dão conta de que ela morreu no condado Highlands, no centro da Flórida, e que não procurou tratamento médico depois de ser mordida.

Segundo o Departamento de Saúde da Flórida, no estado o vírus da raiva está presente em animais selvagens, como guaxinins e morcegos, e pode ser transmitido destes para animais domésticos não vacinados contra a doença, o que significa um risco de contágio para os humanos do seu entorno.

"É importante evitar contato direto com os animais selvagens", ressaltou Mara Gambineri, porta-voz do Departamento de Saúde da Flórida ao canal de televisão "WKMG" de Orlando em relação a esta morte.

Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), desde a década de 90 a morte de humanos por raiva nos Estados Unidos é muito rara.

No máximo ocorrem entre um ou dois casos por ano, e as vítimas costumam ser pessoas que não são conscientes do perigo de terem sido mordidas por animais selvagens infectados e não procuram um médico.

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