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Fim do embargo da UE é insuficiente, lamenta oposição síria

"É um passo positivo, mas tememos que seja insuficiente e que tenha acontecido muito tarde", declarou o porta-voz da coalizão, Louay Safi

Louay Safi, porta-voz da Coalizão Nacional, principal grupo da oposição síria (AFP / Ozan Kose)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 07h21.

Istambul - O fim do embargo sobre a entrega de armas aos rebeldes sírios decididos pela União Europeia (UE) é insuficiente e acontece "muito tarde", lamentou nesta terça-feira a Coalizão Nacional da oposição síria, reunida em Istambul.

"É um passo positivo, mas tememos que seja insuficiente e que tenha acontecido muito tarde", declarou à AFP o porta-voz da coalizão, Louay Safi.

Os ministros das Relações Exteriores dos países da UE concordaram na noite de segunda-feira em Bruxelas em suspender o embargo de armas para os rebeldes sírios, mas nenhum país tem a intenção de entregar equipamentos nos próximos dois meses para não prejudicar a iniciativa de paz da Rússia e dos Estados Unidos.

Washington e Moscou pretendem organizar uma conferência internacional sobre a Síria em Genebra, com o objetivo de buscar uma solução para uma guerra civil que em dois anos deixou, segundo uma ONG, mais de 94.000 mortos.

"O povo sírio está decepcionado. Pensava que as democracias se preocupavam com aqueles que buscam a democracia", disse Safi.

"Precisamos de proteção para os civis, para o povo sírio. As armas são um elemento para isto, mas também gostaríamos que a União Europeia adotasse uma posição mais firme", completou.


A Rússia, no entanto, criticou a decisão da UE.

"Isto prejudica diretamente as possibilidades da preparação de uma conferência internacional", declarou o vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov.

Para o vice-chanceler, a decisão "contradiz a própria política da UE", que defende uma solução baseada na declaração de Genebra (junho de 2012).

Os rebeldes que combate o regime de Bashar al-Assad pediram à UE que concretize a decisão de suspender o embargo sobre as armas.

"Gostaríamos que (a decisão) tivesse sido tomada antes. Esperamos que seja efetiva e não apenas palavras", afirmou Kasem Saadedin, porta-voz do comando militar do Exército Sírio Livre, principal formação da coalizão.

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Istambul - O fim do embargo sobre a entrega de armas aos rebeldes sírios decididos pela União Europeia (UE) é insuficiente e acontece "muito tarde", lamentou nesta terça-feira a Coalizão Nacional da oposição síria, reunida em Istambul.

"É um passo positivo, mas tememos que seja insuficiente e que tenha acontecido muito tarde", declarou à AFP o porta-voz da coalizão, Louay Safi.

Os ministros das Relações Exteriores dos países da UE concordaram na noite de segunda-feira em Bruxelas em suspender o embargo de armas para os rebeldes sírios, mas nenhum país tem a intenção de entregar equipamentos nos próximos dois meses para não prejudicar a iniciativa de paz da Rússia e dos Estados Unidos.

Washington e Moscou pretendem organizar uma conferência internacional sobre a Síria em Genebra, com o objetivo de buscar uma solução para uma guerra civil que em dois anos deixou, segundo uma ONG, mais de 94.000 mortos.

"O povo sírio está decepcionado. Pensava que as democracias se preocupavam com aqueles que buscam a democracia", disse Safi.

"Precisamos de proteção para os civis, para o povo sírio. As armas são um elemento para isto, mas também gostaríamos que a União Europeia adotasse uma posição mais firme", completou.


A Rússia, no entanto, criticou a decisão da UE.

"Isto prejudica diretamente as possibilidades da preparação de uma conferência internacional", declarou o vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov.

Para o vice-chanceler, a decisão "contradiz a própria política da UE", que defende uma solução baseada na declaração de Genebra (junho de 2012).

Os rebeldes que combate o regime de Bashar al-Assad pediram à UE que concretize a decisão de suspender o embargo sobre as armas.

"Gostaríamos que (a decisão) tivesse sido tomada antes. Esperamos que seja efetiva e não apenas palavras", afirmou Kasem Saadedin, porta-voz do comando militar do Exército Sírio Livre, principal formação da coalizão.

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