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Filipinas dizem que há estrangeiros entre islamitas ligados ao EI

Os confrontos entre combatentes islamitas e forças de segurança do país já deixaram 46 mortos em quatro dias

Filipinas: segundo o governo, há malaios, indonésios, cingapurianos e "outros jihadistas estrangeiros" envolvidos nos confrontos (Romeo Ranoco/Reuters)

Filipinas: segundo o governo, há malaios, indonésios, cingapurianos e "outros jihadistas estrangeiros" envolvidos nos confrontos (Romeo Ranoco/Reuters)

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AFP

Publicado em 26 de maio de 2017 às 11h13.

Autoridades filipinas disseram nesta sexta-feira que há estrangeiros entre os islamitas ligados ao grupo Estado Islâmico que combatem as forças de segurança no sul do país, onde o número de mortos em quatro dias de confrontos subiu para 46.

O presidente Rodrigo Duterte declarou lei marcial em toda a região de Mindanao, algumas horas depois que os islamitas começaram a semear o caos na cidade de Marawi na terça-feira.

"O que acontece em Mindanao não é mais uma rebelião de cidadãos filipinos. Transformou-se em uma invasão de combatentes estrangeiros", declarou José Cálida, procurador-geral do governo.

De acordo com Calida há malaios, indonésios, cingapurianos e "outros jihadistas estrangeiros" envolvidos nos confrontos em Marawi, uma das maiores cidades muçulmanas deste país predominantemente católico.

Calida falou em Davao, grande cidade de Mindanao, região que se estende ao longo de um terço do território filipino. O procurador-geral afirmou que os estrangeiros responderam a um "chamado" lançado pelo Estado Islâmico para que fossem a Mindanao para fundar uma "wilayat"(província) do "Califado".

O general Restituto Padilla, porta-voz do exército filipino, declarou que seis estrangeiros foram mortos nos confrontos, incluindo malaios e indonésios.

Segundo um relatório oficial, 11 soldados, dois policiais e 31 jihadistas foram mortos nos combates. As Forças Armadas bombardearam edifícios onde estavam escondidos os extremistas.

Dois civis morreram em um hospital ocupado na terça-feira pelos extremistas. Os militares abriram uma investigação com base em informações da imprensa de que nove civis foram assassinados em um posto implantado pelos islamitas.

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