Filipinas: 5 morrem em surto de leptospirose após inundações
As enchentes já deixaram 1.257 mortos e centenas de milhares de desabrigados desde dezembro
Da Redação
Publicado em 3 de janeiro de 2012 às 08h06.
Manila - Pelo menos cinco pessoas morreram em um surto de leptospirose nas zonas inundadas pelas enchentes no sul das Filipinas, em tragédia que já deixou 1.257 mortos e centenas de milhares de deslocados desde 17 de dezembro, informaram fontes oficiais nesta terça-feira.
O Ministério da Saúde indicou ainda que 171 pessoas estão sendo tratadas por leptospirose em Cagayan de Oro e Iligan, as duas cidades mais afetadas pelas inundações na ilha de Mindanao.
'Muitos não são conscientes do contágio quando andam em zonas alagadas para tentar recuperar seus pertences. Além disso, a leptospirose não provém só dos ratos, mas também de animais mortos arrastados pelas enchentes', explicou à Agência Efe o presidente da Cruz Vermelha filipina, Richard Gordon.
A bactéria da leptospirose vive em água contaminada com urina de animais e infecta seres humanos através de feridas na pele ou por ingestão.
É habitual sua aparição em climas tropicais uma semana depois de inundações, e seus sintomas mais característicos são febre alta, vômitos e, nos casos mais severos, pele amarelada, dores de cabeça e urina escura.
Os responsáveis sanitários também temem a aparição de focos de outras infecções nas zonas inundadas, como tétano e dengue.
As condições insalubres em que vivem as pessoas que estão sendo atendidas em abrigos são um dos principais fatores de risco para estas infecções.
Manila - Pelo menos cinco pessoas morreram em um surto de leptospirose nas zonas inundadas pelas enchentes no sul das Filipinas, em tragédia que já deixou 1.257 mortos e centenas de milhares de deslocados desde 17 de dezembro, informaram fontes oficiais nesta terça-feira.
O Ministério da Saúde indicou ainda que 171 pessoas estão sendo tratadas por leptospirose em Cagayan de Oro e Iligan, as duas cidades mais afetadas pelas inundações na ilha de Mindanao.
'Muitos não são conscientes do contágio quando andam em zonas alagadas para tentar recuperar seus pertences. Além disso, a leptospirose não provém só dos ratos, mas também de animais mortos arrastados pelas enchentes', explicou à Agência Efe o presidente da Cruz Vermelha filipina, Richard Gordon.
A bactéria da leptospirose vive em água contaminada com urina de animais e infecta seres humanos através de feridas na pele ou por ingestão.
É habitual sua aparição em climas tropicais uma semana depois de inundações, e seus sintomas mais característicos são febre alta, vômitos e, nos casos mais severos, pele amarelada, dores de cabeça e urina escura.
Os responsáveis sanitários também temem a aparição de focos de outras infecções nas zonas inundadas, como tétano e dengue.
As condições insalubres em que vivem as pessoas que estão sendo atendidas em abrigos são um dos principais fatores de risco para estas infecções.