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Filho de Kadafi admite possibilidade de se render

Saadi Kadafi chamou os rebeldes de "irmãos" e disse que aceita se entregar para interromper o banho de sangue

Saadi Kadafi disse que não é contra os rebeldes assumirem o poder (John Moore/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2011 às 18h22.

Argel - Saadi Kadafi, filho do ditador líbio Muammar Kadafi, afirmou nesta quarta-feira à emissora "Al Arabiya" que aceitaria se entregar aos rebeldes se isso acabasse com o banho de sangue.

Além disso, declarou que "os revolucionários são nossos irmãos" e acrescentou que não tinham nenhum problema em entregar o poder a eles.

Saadi pediu também a todas as partes que deixem as armas de lado e insistiu que é preciso organizar uma trégua para evitar que os choques continuem.

Por outra parte, desmentiu que mantém contato com os rebeldes para uma rendição negociada, como assegurou ao canal "Al Jazeera" o chefe do Conselho Militar rebelde de Trípoli, Abdelhakim Belhac.

"Pediu para se unir à revolução e obter garantias que lhe permitam voltar com seu povo e à capital, Trípoli", disse Belhach.

O líder militar rebelde, antigo combatente salafí, também comentou que continuavam em negociações com Saadi e que não tinham informações sobre a localização do coronel Muammar Kadafi , cujo regime desmoronou há uma semana com a queda de Trípoli pelas mãos dos rebeldes.

Na segunda-feira passada o Ministério de Relações Exteriores argelino anunciou que a esposa de Kadafi, Sofia, e três de seus filhos, Aníbal, Mohammed e Aisha, entraram na Argélia.

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Argel - Saadi Kadafi, filho do ditador líbio Muammar Kadafi, afirmou nesta quarta-feira à emissora "Al Arabiya" que aceitaria se entregar aos rebeldes se isso acabasse com o banho de sangue.

Além disso, declarou que "os revolucionários são nossos irmãos" e acrescentou que não tinham nenhum problema em entregar o poder a eles.

Saadi pediu também a todas as partes que deixem as armas de lado e insistiu que é preciso organizar uma trégua para evitar que os choques continuem.

Por outra parte, desmentiu que mantém contato com os rebeldes para uma rendição negociada, como assegurou ao canal "Al Jazeera" o chefe do Conselho Militar rebelde de Trípoli, Abdelhakim Belhac.

"Pediu para se unir à revolução e obter garantias que lhe permitam voltar com seu povo e à capital, Trípoli", disse Belhach.

O líder militar rebelde, antigo combatente salafí, também comentou que continuavam em negociações com Saadi e que não tinham informações sobre a localização do coronel Muammar Kadafi , cujo regime desmoronou há uma semana com a queda de Trípoli pelas mãos dos rebeldes.

Na segunda-feira passada o Ministério de Relações Exteriores argelino anunciou que a esposa de Kadafi, Sofia, e três de seus filhos, Aníbal, Mohammed e Aisha, entraram na Argélia.

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