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Filhas de Mandela souberam da morte em estreia de filme

Misto de surpresa e tristeza marcou a estreia ontem à noite, em Londres, do filme sobre a vida de Nelson Mandela


	Diretor Justin Chadwick durante a pré-estreia do filme "Mandela: Long Walk to Freedom": Zenani e Zindzi Mandela assistiam à estreia quando foram informadas da notícia
 (Mario Anzuoni/Reuters)

Diretor Justin Chadwick durante a pré-estreia do filme "Mandela: Long Walk to Freedom": Zenani e Zindzi Mandela assistiam à estreia quando foram informadas da notícia (Mario Anzuoni/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 09h06.

Londres - Um misto de surpresa e tristeza marcou a estreia ontem à noite, em Londres, do filme sobre a vida de Nelson Mandela, quando a notícia da morte foi anunciada ao público, que contava com a presença das duas filhas do líder e do príncipe William.

Zenani e Zindzi Mandela, filhas do ex-presidente sul-africano, assistiam à estreia quando foram informadas da notícia e deixaram o cinema discretamente, segundo explicou o produtor sul-africano do filme "Mandela: Long Walk to Freedom", Anant Singh.

Na estreia, no cinema Odeon, estavam os duques de Cambridge, William e Kate e, enquanto os convidados assistiam ao filme, o presidente sul-africano, Jacob Zuma, anunciava a morte de Mandela.

Logo após o filme acabar, o produtor do longa subiu ao palco junto com o diretor, Justin Chadwick, e o ator britânico Idris Wlba, que interpreta o ex-presidente sul-africano, para comunicar a notícia, relata o jornal britânico "The Times".

"O presidente Zuma anunciou que Madiba morreu em paz", disse Singh, notícia que causou ao público uma grande tristeza e todos fizeram um minuto de silêncio em memória do líder.

Singh explicou que as filhas de Mandela haviam deixado o cinema, mas que insistiram que o filme não fosse interrompido.

Ao final da exibição, o príncipe William, ao lado de Kate, disse à imprensa que Mandela foi uma figura "inspiradora".

"É uma notícia extremamente triste e trágica", disse, descrevendo em seguida Mandela como uma figura "extraordinária e inspiradora".

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