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Fifa reafirma compromisso com reforma a patrocinadores

A Fifa discutiu reformas com alguns dos seus principais parceiros comerciais durante uma reunião secreta na sede da entidade que controla o futebol


	Sede da Fifa em Zurique, na Suíça
 (Harold Cunningham/Getty Images)

Sede da Fifa em Zurique, na Suíça (Harold Cunningham/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2015 às 20h05.

Zurique - A Fifa discutiu reformas com alguns dos seus principais parceiros comerciais nesta quinta-feira durante uma reunião secreta na sede da entidade que controla o futebol mundial, assolada por denúncias de corrupção.

A Fifa disse aos seus parceiros que estava comprometida com reforma e transparência, mas não quis comentar mais sobre a reunião, que descreveu como "interna".

"Durante a reunião, a Fifa reafirmou o seu compromisso com a transparência, a reforma, e a colaboração com os seus parceiros valiosos", disse a entidade em comunicado. "Não serão feitos mais comentários sobre as discussões internas entre as partes." A Fifa afirmou que AB InBev, Adidas, Coca-Cola, McDonald e Visa estavam presentes.

Os patrocinadores disseram em uma declaração conjunta: "A Fifa forneceu aos patrocinadores atualizações sobre vários temas. Durante essa reunião, reiteramos as nossas expectativas por uma reforma robusta, e vamos continuar a cooperar com a Fifa".

Um segurança foi colocado na entrada da sede da Fifa para impedir que alguém entrasse no local sem permissão.

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse no mês passado que patrocinadores haviam se manifestado pedindo informações sobre o que estava sendo feito para limpar a governança do esporte e oferecendo uma reunião com a entidade.

O anúncio de Valcke ocorreu depois que Coca-Cola e Visa pediram à Fifa para apoiar a criação de um órgão independente para reformar a maneira como ela é governada.

A Fifa enfrenta uma pressão por reforma desde maio, quando promotores dos Estados Unidos indiciaram nove dirigentes de futebol, a maioria com posições na Fifa, e cinco executivos de marketing sob acusações de fraude, lavagem de dinheiro e extorsão.

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