Exame Logo

Fidel quebra silêncio e apoia reaproximação de Cuba e EUA

Fidel manifestou apoio às negociações, embora tenha ressaltado que não confia na política norte-americana

Fidel Castro: "nós sempre defenderemos a cooperação e a amizade com todas as pessoas do mundo, incluindo nossos adversários políticos", disse (Alex Castro/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 05h37.

Havana - Mais de um mês depois de Cuba tomar a decisão histórica de reatar relações diplomáticas com os Estados Unidos , o ex-presidente cubano Fidel Castro fez seu primeiro comentário sobre o assunto. Em carta escrita para uma entidade estudantil e lida na Universidade de Havana, Fidel manifestou apoio às negociações, embora tenha ressaltado que não confia na política norte-americana.

"Não tenho trocado nenhuma palavra com eles (norte-americanos), mas não rejeito uma solução pacífico para o conflito", disse o líder cubano.

"Nós sempre defenderemos a cooperação e a amizade com todas as pessoas do mundo, incluindo nossos adversários políticos", acrescentou.

A carta de Fidel também foi publicada no jornal estatal Granma. Antes disso, há duas semanas, ele enviou uma carta ao ex-jogador de futebol argentino Diego Maradona, na qual deu fim aos rumores de que havia morrido, depois de quase três meses sem aparições ou declarações públicas.

EUA e Cuba anunciaram o retorno das relações diplomáticas no último dia 17 de dezembro. O silêncio de Fidel até então levantou dúvidas sobre seu apoio à decisão do irmão Raul Castro, que preside o país desde que Fidel deixou o cargo, em 2008, por problemas de saúde. Fonte: Associated Press

Veja também

Havana - Mais de um mês depois de Cuba tomar a decisão histórica de reatar relações diplomáticas com os Estados Unidos , o ex-presidente cubano Fidel Castro fez seu primeiro comentário sobre o assunto. Em carta escrita para uma entidade estudantil e lida na Universidade de Havana, Fidel manifestou apoio às negociações, embora tenha ressaltado que não confia na política norte-americana.

"Não tenho trocado nenhuma palavra com eles (norte-americanos), mas não rejeito uma solução pacífico para o conflito", disse o líder cubano.

"Nós sempre defenderemos a cooperação e a amizade com todas as pessoas do mundo, incluindo nossos adversários políticos", acrescentou.

A carta de Fidel também foi publicada no jornal estatal Granma. Antes disso, há duas semanas, ele enviou uma carta ao ex-jogador de futebol argentino Diego Maradona, na qual deu fim aos rumores de que havia morrido, depois de quase três meses sem aparições ou declarações públicas.

EUA e Cuba anunciaram o retorno das relações diplomáticas no último dia 17 de dezembro. O silêncio de Fidel até então levantou dúvidas sobre seu apoio à decisão do irmão Raul Castro, que preside o país desde que Fidel deixou o cargo, em 2008, por problemas de saúde. Fonte: Associated Press

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCubaDiplomaciaEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame