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Fidel Castro: EUA estaria melhor se fosse governado por robô

Em artigo, ex-presidente cubano critica Barack Obama mas diz que pior ainda são os aspirantes republicanos e os líderes do movimento 'Tea Party'

'Não é óbvio que o pior de tudo é a ausência na Casa Branca de um robô capaz de governar os EUA e impedir uma guerra que extermine a vida de nossa espécie?', escreveu Castro (Jorge Rey/Getty Images)

'Não é óbvio que o pior de tudo é a ausência na Casa Branca de um robô capaz de governar os EUA e impedir uma guerra que extermine a vida de nossa espécie?', escreveu Castro (Jorge Rey/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2012 às 17h32.

Havana - O ex-presidente cubano Fidel Castro acredita que os Estados Unidos seria melhor governado por um robô, segundo escreve na última de suas 'Reflexiones' publicada nesta segunda-feira na imprensa local.

No breve artigo intitulado de 'El mejor presidente para Estados Unidos', Fidel Castro aproveita para criticar o atual líder norte-americano Barack Obama, 'para quem, em sua busca desesperada pela reeleição, se distancia dos sonhos de Luther King para mais anos luz do que a Terra do planeta habitável mais próximo'.

Em sua opinião, pior ainda são os aspirantes republicanos e os líderes do movimento 'Tea Party', porque qualquer um deles 'carrega mais armas nucleares em suas costas do que ideais de paz em suas cabeças'.

O ex-presidente cubano fez as considerações a partir de uma notícia científica sobre a criação de um nanomaterial que irá permitir o desenvolvimento do primeiro 'computador quântico'.

'Não é óbvio que o pior de tudo é a ausência na Casa Branca de um robô capaz de governar os EUA e impedir uma guerra que extermine a vida de nossa espécie?', escreveu Castro.

O ex-presidente disse acreditar que 90% dos americanos, 'especialmente os hispânicos, os negros, e o crescente número da classe média empobrecida, votariam no robô'.

O artigo publicado por Fidel Castro nesta segunda-feira é o segundo em menos de uma semana após quase dois meses de silêncio.

Aos 85 anos, o líder da revolução cubana se afastou do poder em 2006 por uma doença grave, e delegou a presidência a seu irmão Raul, que assumiu definitivamente em 2008. 

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